DEUS O DESCONHECIDO DAS RELIGIÕES
Somos atraído por este desafio, principalmente por observar que poucos se aventuram nos caminhos que levariam ao verdadeiro conhecimento de questões fundamentais sobre a Divindade e a vida além da vida.
Sabemos que para falar sobre esses temas, é necessário cautela, estudo e observação do comportamento humano na trajetória terrena e sua incessante busca do maravilhoso e fantástico Deus. Por isto elaboramos este trabalho isento de sectarismo e idéias preconcebidas, isto é: Sem nos tornarmos tendenciosos a quaisquer credos de origem religiosa, e sem interpor nossos pontos de vista às convicções doutrinárias de terceiros.
Observamos muita manipulação nas informações, por que é uma tendência até natural emitir parecer de forma a enquadrar o estudo no interesse da sua religião.
Percebemos que as pessoas não estão conectadas ou interessadas em estudo profundo. E assim levam a vida, se deixando iludir por tradições que nos dias atuais perderam sua eficácia doutrinária. Mesmo por que quem segue religião por tradição, não é religioso e está muito distante de Deus.
Além do mais, religiosidade não é só tradicionalmente ir ao templo, assistir um culto, ouvir a homilia ou uma bela pregação e se dar por satisfeito, ressalvados casos especiais esquecem tudo quando chegam à rua.
Nosso ponto de vista é que religiosidade é bem mais, muito mais que isto...
...Ser religioso é, sobretudo procurar compreender Deus em Espírito e verdade, sem pretender torná-lo como um de nós, limitado, cheio de rancores, vingativo e servil. É não tripudiar sobre o seu nome como se fosse a coisa mais natural. É não julgá-lo nem acusá-lo por nossos deméritos.
Exigimos muito do Criador. No entanto, nada fazemos para merecer sua graça. Há 2.000 anos, quando Jesus nos visitou, tentou desarraigar do homem: a animalidade e o orgulho, a vaidade, e a cobiça, a crueldade e a avareza, e ao mesmo tempo sugeria a pratica da simplicidade e a humildade, a fraternidade sem limites e o Perdão incondicional, pois ele sabia que quando amparamos os outros é a nós que estamos amparando, nos fortalecendo e nos imunizando contra todos os elementos destruidores e degradantes que nos cercam.
Muita gente entendeu que Jesus pregava a pobreza, no sentido de que todos fossem materialmente pobres. Interpretação errada! A riqueza material é uma conquista humana, normalmente resultante de profícuo trabalho e não é condenável, mas é efêmera, e se transfere de mão em mão. Jesus estimulava o trabalho, enquanto abominava a preguiça. A pobreza estimulada em suas pregações era a simplicidade e a humildade de coração. Essas são riquezas intransferíveis e se multiplicam em nosso favor, a medida que distribuímos.
Tudo foi corretamente ensinado por Jesus Cristo. Mas ainda no primeiro milênio, fascinados pelo poder, a ganância e a cobiça e utilizando os mais variados pretextos, iniciaram uma era de dominação sobre o povo, com a imposição da fé através do medo, das guerras chamadas santas - As cruzadas, além da Inquisição. Assim o cristianismo foi perdendo o seu encanto. O que no princípio era uma adesão espontânea, mil anos depois passou a ser uma obrigação, sob pena de morte. A partir daí houve muito choro e ranger de dentes.
Mas voltando ao Criador! Ressalvados os primeiros séculos da cristandade percebemos que nenhuma religião atual explica Deus da forma como de fato deveria. Ainda hoje, umas apresentam o Criador como um Senhor vingativo e cruel, que condena muitos a sofrimentos eternos no postiço e mitológico inferno, e ainda usam o temor desses mitos para converter o crédulo à sua religião. Outras tornam Deus um serviçal e fazedor de milagres a um simples estalar de dedos. Ele continua um eterno desconhecido.
Seguramente, esses que se dizem religiosos desconhecem a essência Divina.
Escrito por Vicente Almeida
23/07/2012
Eh...
ResponderExcluirTenho observado ao longo do tempo que as pessoas não se ligam a Divindade por amor, mas tão somente para conseguir o suprimento de algumas necessidades materiais.
Deus só é lembrado quando estão em dificuldades.
Que pena.
Vicente, eu não tenho religião,nem estudo religiões; mas vivo em busca de tudo que me aproxima do que é divino; busco por Deus, INCESSANTEMENTE. Fatima Bezerra Cordeiro.
ResponderExcluirEh...
ResponderExcluirFÁTIMA:
Busco Deus permanentemente na natureza e não nos templos. Foi através do estudo das religiões, que descobri que o Deus pregado por elas, não reflete a natureza Divina como já a conheço.