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domingo, 9 de maio de 2021

DIA DAS MÃES - Por Vicente Almeida

 

Diante de tanta solidariedade às mães

Venho hoje prestar também minha homenagem

A mãe cujo filho lhe enriquece a alma

Mas, lembrando também nesta postagem.

A amargura do coração materno que entristecida

Foi pelo filho abandonada e esquecida

Não sabe onde anda, qual é sua paragem;


Sim... Rogo a Deus, paz e vida longa

Para todas as mães desta sofrida terra

Mas, sem esquecer aquela mãe pelos anos carcomida.

Sofrendo pelo filho que perdeu na guerra

E a enfermidade deste outro já quase sem vida

Ela ao pé da sua cama de si mesma esquecida

Chorando de dor... Seu coração de mãe não erra;


Muitas mães transbordam de alegria

Com tudo que o filho em tenra idade apronta

Aquelas outras amanhecem o dia

A porta da prisão assim que o sol desponta

Para ver o filho amado

Ali confinado

Por motivos que ela nem faz conta;


O amor pelas mães enriquece as lojas

Onde os filhos lhes compram o presente pioneiro

Já na casa de outras mães o filho chora

E elas com eles choram o desespero

De não ter o alimento necessário

A panela vazia, o coração cheio de amor e solitário.

No fogão só cinzas fogo apagado e sem brasileiro;


E hoje as mães recebem muitos abraços

Carinhos e beijos de modo ardente

Bem podiam retribuir em orações

Hoje... Neste dia somente

Em benefício das mães que vivem em constante luta

Sem lamentar o cansaço da labuta

E a orar pelos filhos de forma permanente;


Se me perguntarem: Onde estão essas mães que não se vê,

Andando nas ruas, nas praças, em qualquer parte?

Responderei: Como operárias ou domésticas

O tempo não lhes dá chances de compras e desta arte

Vivem no silêncio do anonimato, no trabalho honrado.

Conduzindo no regaço do coração o filho amado

Finalmente te digo: Mãe assim existe em toda parte.

Escrito por Vicente Almeida

em 09/05/2012


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