HOMENAGEM AO NORDESTINO LUTADOR
Sou carro subindo a rampa da serra olhando a terra
Que atrás vai ficando.
Sou mata cerrada beirando a estrada
E o vento abanando.
Sou luz que não brilha passando na trilha
Do mundo a penar.
Sou o Brasil do futuro e em porto seguro
Luto para chegar.
No Nordeste nascido, lutador decidido
A vontade é crescer.
Sou irmão sou amigo, por isto um abrigo
Espero obter.
Sou orvalho rasteiro, sou luz no outeiro
Sou ponta da lança
Sou nordestino forte, de voltar ao meu Norte
Não perco a esperança.
Texto: Vicente Almeida
26/11/2012
Vicente,
ResponderExcluirEh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Sou igualzinha a você!
Sou Nordestina
Pago pra ver!
Um grande, virtual, virtuoso e nordestino abraço!
Eh...
ResponderExcluirArtemísia:
Euclides da Cunha em seu livro “Os Sertões”, escreveu que o “Sertanejo é antes de tudo um forte”, referindo-se ao nordestino, no qual observava a garra e a força de um incansável lutador, sobretudo quando a seca vinha e devastava seu torrão natal.
Não quero dizer com isso que os demais brasileiros não sejam fortes. Mas a saga do povo nordestino é um conto de mil e uma noites.
Quando a seca vem, trás consigo a miséria, a pobreza e o sofrimento, mas ele não desiste e enquanto a seca assola os sertões, a luta pela sobrevivência continua e a teimosia em encontrar uma saída, não deixa que a desesperança se instale.
A aridez da seca suga a água, elemento imprescindível à vida das pessoas, dos animais e das plantas. Racha a terra e adoece coração.
Até mesmo as lágrimas secam em momento de desespero, MAS NÃO SECA A ESPERANÇA.
Um grande abraço para você
Vicente:
ResponderExcluirSó os nordestinos entendem esse texto pois sofrem as consequências da seca no sertão, na caatinga.Conforme o texto O NORDESTINO NÃO SECA A ESPERANÇA.
" Não quero dizer com isso que os demais brasileiros não sejam fortes. Mas a saga do povo nordestino é um conto de mil e uma noites."
Concordo com o parágarafo acima.
Um forte abraço da amiga:
Fideralina.