O leitor precisa ler mais coisas sérias e conhecer a biografia de homens decentes que fizeram história na política nacional, que respeitavam o cargo público ocupado, e faziam a lei prevalecer acima de tudo e de todos. “CUMPRA-SE A LEI”.
Para ilustrar nossa postagem, destacamos o mineiro Dr. ANTONIO AURELIANO CHAVES DE MENDONÇA, medida padrão da decência e da honradez.
AURELIANO CHAVES, como se tornou conhecido, quando ocupou interinamente o cargo de Presidente da República, decidiu firmemente, na forma da lei sem se tornar tendencioso a qualquer facção política. O caso a seguir é apenas um dentre tantos da sua vida pública:
Com a viagem do presidente Figueiredo aos Estados Unidos para tratamento de saúde o Aureliano assumiu a Presidência da Republica. Logo nos primeiros dias no cargo é comunicado pelo Ministro Chefe da Casa Civil Leitão de Abreu, que um avião havia sido preso no Rio de Janeiro carregado de muamba.
Está correto respondeu para o ministro.
- Acontece que a muamba é do filho do Presidente Figueiredo, disse o Ministro.
- Prenda-o, respondeu Aureliano!
Esta historia foi resolvida com a alta médica forçada e o retorno imediato do presidente Figueiredo ao Brasil, suspendendo o tratamento.
Se assim ele agiu com o filho do presidente, concluímos que suas decisões não eram movidas pelo sentimentalismo nem por forças políticas. As medidas do seu termômetro eram “A Lei e a Ordem”. Nossos saudosos políticos ingressavam na política para promover o país e não faziam parceria com a escória da humanidade, tipo: Chaves, Fidel, Ahmadinejad e tantos outros.
Hoje a política nacional virou anarquia, honra e honestidade são coisas do passado. Isto já havia previsto nosso saudoso Ruy Barbosa no século XIX.
Para coibir abusos assim, “A ficha limpa” é uma necessidade, mas até nos tribunais a decisão para sua implantação é vergonhosa e dá até empate.
A falta de caráter do político brasileiro – com algumas exceções é nojenta, sebosa e constrangedora.
Quem se importa?
– EU ME IMPORTO!
No tempo dos políticos sérios na década de cinquenta do século XX foi possível construir uma cidade como Brasilia, em quatro anos, agora um simples projeto de transposição do rio São Francisco vem se arrastando por mais de vinte anos e provavelmente passaremos dos cinquenta anos. Quem viver verá!
Nos países chamados de primeiro mundo, o povo coloca no poder, homens de caráter, com histórico de serviços relevantes prestados ao povo. No Brasil, país onde Judas perdeu as botas, há uma ausência absoluta de brasilidade. Aqui, qualquer um tem vez, não importa seus antecedentes criminais. Todos conhecem os atos criminosos de muitos políticos, mesmo assim o elegem.
Nos países chamados de primeiro mundo, o povo coloca no poder, homens de caráter, com histórico de serviços relevantes prestados ao povo. No Brasil, país onde Judas perdeu as botas, há uma ausência absoluta de brasilidade. Aqui, qualquer um tem vez, não importa seus antecedentes criminais. Todos conhecem os atos criminosos de muitos políticos, mesmo assim o elegem.
Perguntar não ofende!
- A culpa é do politico ou do povo?
Sei que minhas palavras representam apenas um tiro na escuridão, com um projétil menor que um grão de mostarda, mas o eco poderá se espalhar e lentamente fazer barulho.
Gostaria que este povo acordasse do poder hipnótico em que se encontra. Talvez seja necessário mais sofrimento! A criminalidade está sem controle, sem freio, não há quem a estanque e já passou das ruas, favelas, e morros ha muito tempo ingressando nos poderes constituídos da República.
Compete ao Poder legislativo a edição de leis sérias e ao Poder executivo a sua execução de forma a promover o enfraquecimento desta onda avassaladora de marginais. Entretanto, tenho a impressão de que o mal está ainda em escalada ascendente.
Se tudo isto não é verdade, então estou escrevendo sobre o país errado.
Texto: Vicente Almeida
05/12/2012
Eh...
ResponderExcluirAté uns quarenta anos atrás, os políticos levavam a sério o seu mandato. Eram eleitos para trabalhar pelo povo... E trabalhavam.
Só havia três partidos UDN e PSD que se revesavam no poder e o mirrado PTB que quase nada conquistava.
Eh...
ResponderExcluirÉ Vicente, enquanto houver pão e circo o povo está feliz...!
Um abraço.