Terça-Feira 11/06/2024
A BARREIRA DO ADEUS - Por Vicente Almeida
VIAJE NO TEMPO E CONHEÇA VÁRZEA ALEGRE
Como escrever sobre Várzea Alegre é uma arte, cuja competência é daqueles que mais conhecem o cotidiano do município, no que se refere a sua gente, genealogia, atos, fatos e personagens folclóricas. Só mesmo um Varzealegrense para dissecar o passado glorioso de personagens que fizeram época. E para isto, o Antonio Alves de Morais encabeça direitinho uma plêiade de colaboradores cheios de amor e orgulho pelo seu torrão natal, pedaço de chão, abençoado por São Raimundo Nonato. Desses colaboradores, procedem as mais belas histórias, contos, causos, poemas e poesias sobre o lugar.
Fiquei matutando sobre o que deveria escrever, qual seria a minha linha de postagens, Armando Rafael escreve sobre política e temas do império, que se diga de passagem, é vidrado e exímio conhecedor da matéria. O Carlos Esmeraldo escreve também sobre política além de muitos contos sobre fatos históricos de sua vida, como exemplos de perseverança, amor e honradez juntamente com a Magali. e nesta parte suas narrativas são cheias de carinho. A gente sente isso. O Dihelson Mendonça, marca sua presença com temas jornalísticos, além de belas fotos e muitos causos do quotidiano, e ainda é o mantenedor da Rede Blog do Cariri. Temos a Claude Bloc, musa que nos delicia com a revelação de seus causos e dotes poéticos, além de fotográficos, que são de tirar o folego.
Aparentemente isolado, estou eu tentando postar matérias diferentes das já em pauta diariamente. Procuro escrever sobre temas de cunho filosófico-educativo. A intenção é fazê-las um pouco mais duradouras na memória dos leitores, esperando que elas produzam bem estar e integração no convívio social.
A inspiração para escrever, não me vem na hora que quero. Ela chega sempre naturalmente e inesperadamente. As vezes quando estou a caminho para algum lugar. As vezes algo que vi ou uma conversa que ouvi, podem servir de tema para o meu pequeno conto. Então rapidamente faço uma anotação para lembrar o assunto que devo abordar ao escrever. Depois, em casa, começo a montar um texto e formatá-lo, até estar completamente pronto para publicação. Isto pode levar uma tarde ou vários dias.
A minha exigência maior, é comigo mesmo; Preciso escrever algo que valha a pena.
Gosto muuito de falar sobre Religiões, espiritismo, filosofia, astronomia, amor e fé, não para questionar, mas, para juntos nos ajudarmos a esclarecer pontos obscuros em nosso raciocínio. Meu tema favorito é o amor, e tudo que venha a escrever deve girar em torno disto, para que o leitor sinta-se honrado e não agredido.
Verdadeiramente não gosto de escrever sobre temas políticos, pois sempre envolvem corrupção, agressão e mal estar. Isto todo mundo já faz e me dá uma canseira enorme, por que sei que toda a discussão oriunda de questionamentos políticos resulta em zero benefício, é improfícua e trás mal estar para o lado oposto.
Mas, como estamos no Blog do Sanharol, o qual foi criado para dissecar a história de Várzea Alegre, devo dizer que Atualmente temos três datas de altíssimo significado histórico, na sequência: Carnaval; Festa de São Raimundo Nonato; Encontro do povo Varzealegrense em São Bernardo do Campo no Estado de São Paulo.
Minha história começa aqui:
Várzea Alegre é a única cidade do mundo que possui uma localidade denominada " A BARREIRA DO ADEUS". Dali partia o seu povo em triste despedida, demandando para as terras do sul, pressionados pelo desemprego e pela fome no século passado. Ali se registravam as maiores emoções, pois, o mesmo lugar era também o ponto de recepção dos que retornavam.
Emocionado por este fato de transcendental importância, e de pouco conhecimento dos atuais habitantes do lugar, manifestei a vontade de realizar uma viagem no tempo e visitar aquele lugar, em um dia de partida.
Pedi ajuda ao Inventor Maluco para nos levar em seu "Túnel do Tempo" até um desses momentos de despedida. Já viajei com ele em outros momentos, mas esta, é especial, iremos ao passado, a um lugar especifico, exatamente na cidade de Várzea Alegre.
Ele concordou em nos levar. E como a Klébia Fiúza havia solicitado um ingresso para a nossa próxima viagem, solicitei que passasse lá em Portugal e a trouxesse, pois ela já estava avisada. Aqui chegando, embarcamos os três e foi só dar a partida, instantes depois, estacionamos em meados do século XX. Devo esclarecer que uma viajem no Túnel do Tempo tem a mesma velocidade do pensamento. Pense lá, e lá você estará.
Assim num vapt vupt chegamos. Estamos posicionados exatamente na "Barreira do Adeus". É um ponto empoeirado a margem da estrada, quase deserta ainda, entre as residências de João do Sapo e Zé de Ana. Identificamos as casas por que o Morais havia falado sobre seus proprietários.
Observamos que muita gente se aglomera, parecendo um dia de domingo festivo. Mas, o que vemos, é pranto e emoção. Os retirantes estão vestidos conforme suas posses, mas com vestimentas limpinhas e em sua mão uma pequena maleta ou um matulão, contendo seus únicos pertences.
Não pudemos ver o conteúdo, mas, imaginamos: uma ou duas mudas de roupa, uma escova, uma rede com lençol e na cabeça uma ideia fixa: Ganhar dinheiro no sul e vir buscar a família.
Seus familiares que ficavam: Estampavam no rosto uma grande amargura, chamada saudade antecipada, algumas mulheres em adiantada gestação, e seu olhar demonstrando profundo sofrimento, o rosto inchado, e as lágrimas não cessavam de cair de quatro em quatro, e de quebra há ainda o filhinho em seus braços, de mãos estendidas reclamando o terno abraço do pai, como a gritar "Papai não nos abandone".
Estamos vendo também muitas mães, chorando abraçadas aos filhos ainda menores de idade que também irão partir. Elas parecem pretender transformar aquele momento, em uma eternidade, mas, infelizmente, o caminhão Pau de Arara, buzina ao longe e aponta na curva da estrada, e se aproxima.
HORA DO ADEUS. Agora estamos observando os retirantes procurando sua acomodação nos duros bancos daquele coletivo primitivo coberto pela poeira da estrada. A única coisa equilibrada entre os que ficam e os que vão é que todos estão de coração partido, com exceção dos casais que deixam a terra natal juntos.
O caminhão engata a marcha de partida e vai saindo de mansinho. O choro aumenta, e gritos desesperados das crianças retumbam, são dezenas de mãos de mães, esposas e filhos aflitos, acenando com o olhar fixo naquela maquina que para longe está levando parte de seus corações.
Agora o caminhão já se aproxima da curva para desaparecer em definitivo... Já não o vemos mais. Eles levariam algumas semanas para chegar ao destino.
A Klébia Fiúza, atenta a todos os detalhes e sendo, ela de Várzea Alegre do futuro, ficou emocionada demais e chorou. Tive que ampará-la e esclarecer que aquela cena, havia passado a mais de 50 anos. Mas, ela me chamou a atenção também para outro detalhe. Pedindo que eu observasse atentamente um casal de jovens enamorados que tinham uma incrível semelhança com ela, e me sussurrou: Vicente Almeida, esse casal ali, parece demais comigo, puuuxa vida.
Olhei com um olhar perscrutador e deduzi que provavelmente, seriam eles seus pais no futuro, pois, ela possuía as feições misturadas de um e de outro.
Após nossas observações retornamos e estamos aqui narrando os fatos. Maiores detalhes poderão ser fornecidos pela Klébia que conhecia muuito bem o lugar. Eu estava lá, mais como olheiro e pesquisador.
Em outras viagens no túnel do tempo, ficamos sabendo que essas partidas ocorreram muitas vezes naquele mesmo lugar, e com as mesmas características. Entretanto os últimos retirantes já viajavam com certo conforto em um transporte denominado sôpa. Era um caminhão, cuja carroceria foi substituída por uma grande boleia de aço toda fechada, com bancos acolchoados e muito confortáveis para a época. Foi o antecessor do ônibus.
Em São Paulo, uma cidade chamada São Bernardo do Campo, despontava para a indústria automotiva e cada grupo que chegava tinha emprego garantido. Hoje há mais de quinze mil varzealegrenses lá. Mas, isto será tema para outra história.
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Escrevi esta história, dedicada a todos os varzealegrenses espalhados por este belo planeta, e com especial carinho a todos os colaboradores deste Blog, Varzealegrense ou não.
Nota do Escritor: O Inventor Maluco e a história nasceram no meu imaginário. considero-o um amigo que encontrei ao sair de férias e visitar um país distante onde falavam um idioma parecido com o nosso.
Lá visitei a cidade dos inventores. Havia um que me chamou a atenção por que ninguém o visitava. Me explicaram que o chamavam de Inventor Maluco, por que ele dizia poder viajar no tempo, por isto todos zombavam dele.
Fui então visitá-lo no Pavilhão destinado a sua oficina e comprovei que ele era um sábio perdido no meio de pessoas incultas. Fizemos grande amizade e ele me convidou para uma rápida viagem no tempo. Receoso concordei! Como poderia dizer não a um Inventor Maluco? Depois daquela viagem que escrevi com o título "Túnel do tempo", ele passou a me visitar com frequência aqui na Vila Encantada e de vez em quando singramos o passado em sua nave do tempo. Nunca me disse seu nome verdadeiro, até parece que gosta de ser chamado de "Inventor Maluco."
Ao nos despedirmos ele me falou que em nossas futuras viagens no tempo, sempre poderei levar alguém. Você aí que está finalizando esta leitura, poderá ser o próximo. Fale comigo e o incluirei na próxima excursão no tempo. Só temos três lugares e só poderemos levar um convidado de cada vez.
Escrito por: Vicente Almeida
Publicado nos Blog do Sanharol e Blog do Crato
Em 04/04/2011
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OBS: Os comentários a seguir, foram extraídos desta postagem no Blog do Sanharol. Somente hoje, 13 anos depois, resolvi publicar neste blog.
12 comentários:
Sávio Pinheiro disse...
Vicente,
Estou emocionado, aqui na base da Barreira do Adeus, junto a pista em que pousou esses dois passageiros do tempo (Você e a Klébia), trazendo notícias de um passado forte e glorioso.
Parabéns pelo conto e um grande abraço.
4 de abril de 2011 11:36
Luiz Lisboa disse...
É Vicente: dessa barreira vi muitos partir,um dia eu também parti de lá, e agora com os olhos cheio de lagrimas quase não consigo ler este texto.
Um abraço Vicente.
4 de abril de 2011 12:02
Artemísia disse...
Vicente, eu parti em circunstâncias diferentes e para o Rio de Janeiro há trinta anos. Minhas memórias se encontram no Artemísia palavras palavras.
Por isso, muito me emocionei com o seu conto.
Parabéns.
4 de abril de 2011 13:04
Klébia Fiuza disse...
Vicente, estou em lágrimas.....
Uma viagem maravilhosa a um passado onde tenho minhas raízes, meu povo e minhas lembranças... Viajei nesse lindo texto e revivi cada momento, cada saudade e cada esperança no coração dos que partiram.... Sou esse coração.
Brigada pela carona, pela companhia.
Deus te abençoe companheiro e, sempre que tiver uma vaguinha, passa por aqui, será uma grande alegria, um grande prazer fazer outra viagem no "Túnel do Tempo".
Manda um beijão ao inventor maluco.
4 de abril de 2011 13:17
Blog do Sanharol disse...
Vicente.
Só agora acessando o Blog e encontrando este seu belo conto. Você descreve uma realidade mais legitima do que era o fato. Ali naquele lugar identificado na postagem anterior, entre as casas de João do Sapo e Zé de Ana era o ponto de despedido e de chegada dessa gente querida, amiga e amada. Com o tempo passou a ser rotineira e natural, mas no inicio meu camarada era muito difícil: Não havia um que não chorasse. Parabéns pela bela postagem.
4 de abril de 2011 13:50
Rolim disse...
Vicente,
Você voltou trazendo muitas emoções! Você é genial. As suas postagens fazem bem a todos nós que as lemos. Sentimos segurança naquilo que você transmite para nós. Parabéns e abraços.
4 de abril de 2011 13:52
Pedrinho do Sanharol disse...
Prezado Vicente.
Nas décadas de 50, 60, 70 do seculo passado, as famílias de Várzea-Alegre eram interligadas entre si, especialmente as do Sanharol. Todo sentimento de tristeza que acontecesse com uma respingava nas demais. A Barreira do Adeus era o ponto de partida e de chegada. Chagas Bezerra dizia que seus ônibus levavam os iludidos e trazia os desiludidos, eu digo que São Bernardo abrigava a todos. E assim todos encontraram trabalho, constituíram família digna, alguns voltaram outros permaneceram por lá até hoje, felizes e muito bem de vida com a paz de Deus.
Abraços a todos.
4 de abril de 2011 14:44
klebia Fiuza disse...
Vicente, acredito que o que vem ao papel sai da alma e os seus textos revelam que você é um ser humano com um coração muito generoso. Hoje, diante da preocupação exposta por você em escolher sua linha de postagens de forma a não abordar alguns assuntos desagradáveis, que ferem e causam mal estar ao lado oposto e resulta em zero benefício a leitura desses, aumentou muito o conceito de bom moço que fiz de sua pessoa.
É isso companheiro de viagem, continue a escrever algo que valha a pena, que encha os olhos e o coração do leitor.
Parabéns e deixe sempre que esta "exigência" faça parte da sua inspiração para compor belos contos.
Beijos do outro lado do Atlântico.
4 de abril de 2011 15:28
Claude Bloc disse...
Chegando a Sobral e encontrando aqui este conto emocionante no qual também fiz parte como passageira da alegria.
Vicente, você emocionou a todos, com sua sensibilidade e gentileza, com sua clareza e simplicidade.
Tocou nas saudades, nos sentimentos mais comoventes: são selos da alma, marcas da vida.
Maravilhoso texto!
Abraço,
Claude - Flor da Serra Verde.
4 de abril de 2011 21:51
Vicente Almeida disse...
É...
Sávio:
Um lugar como este, não pode ser esquecido.
Luiz Lisboa:
Até o nome: "BARREIRA DO ADEUS" é poético, é romântico, por que de lá, muitos varzealegrenses partiram em sofrimento e retornaram em glória.
Artemísia:
O Sul abriga muitos nordestinos, mas, só poderemos exaltar o povo, do qual tomamos ciência de sua bravura, e o Varzealegrense é hoje uma fatia do meu coração, e muito me honra falar sobre essa gente.
Klébia:
Você foi uma excelente companheira de viagem, e o Inventor Maluco solicita que eu te agradeca por haveres lembrado dele. Ele disse que foi a primeira vez que uma mulher entrou em sua nave do tempo, e gostou muito da sua companhia. Falou que você é muito emotiva, e ficou preocupado quando viu suas lagrimas e ouviu seus soluços ao ver o passado se desenrolando diante dos seus olhos.
Escrever é uma arte que aprendemos no decorrer do tempo, e você tem toda razão, o que escrevemos é sempre ditado pelo coração. Por isto Jesus dizia "A boca fala daquilo que o coração está cheio".
Morais (Blog do Sanharol):
A "Barreira do Adeus", pode até parecer um lugar isolado e esquecido, mas, os acontecimentos que lá se passaram, mudaram o sentido da vida de muitas famílias, e vale a pena resgatá-la.
Rolim:
Vocês, ao comentarem esta postagem, estão acrescentando a ela, todo o amor que sentem pela sua cidade natal, e isto me deixa muito feliz.
Pedrinho do Sanharol:
Suas palavras enriquecem a postagem,e me traz novas informações que vou colocando na prateleira do saber, para outras oportunidades.
Claude - Flor da Serra Verde:
Passageira da alegria. Antes, éramos dois estranhos a Várzea Alegre. Agora estamos habitando um cantinho do coração deles. Que bom né?
Abraço a todos
Vicente Almeida
5 de abril de 2011 08:00
klebia Fiuza disse...
Sabe Vicente, nessa viagem de sonho vi um dos meus maiores sonhos se realizar. Deus usou o Inventor Maluco para me fazer crer que devemos acreditar nos nossos sonhos, que sonhar é possível....
Ser a primeira mulher a pisar em solo lunar, foi UM DOS meus maiores sonhos e quando vi isso ir terra abaixo desabei em choro de muita frustação. E Deus, na Sua infinita misericórdia, como forma de acalanto, me fez ser a primeira mulher a entrar na nave do Inventor Maluco, no Túnel do Tempo. Senti-me realizada, iremos comemorar esse acontecimento em grande .......
Ah! E diz a ele que também adoro dá grandes gargalhadas, não só choro não viu! .....kkkkkkkkkkkkkkk
Um beijo em vocês e até a próxima viagem, espero que seja em breve.
5 de abril de 2011 12:22
Melhor Postagem - Abril de 2011.
Exatamente as 17,10h encerramos a votação da indicação da melhor postagem de Abril de 2011.
O resultado foi:
1º lugar - A Barreira do Adeus - Vicente Rodrigues de Almeida - 25 votos.
2º lugar - Cordel Encantado - Dr. Savio Pinheiro - 15 votos.
3º lugar - Conheça o Crato em 300 fotos - Dihelson Mendonça - 14 votos.
4º lugar - Despedida do Roçado - Mundim do Vale - 10 votos.
5º lugar - Razão e Emoção - Paulo Viana - 06 votos.
Foram registrados dezenas de postagens com um e dois votos. Parabenizamos os colaboradores pelas quase 300 postagens deste mês. A Barreira do Adeus, a grande campeã, trata-se de um apanhado, de um levantamento e estudo das histórias dos varzealegrenses que deixaram nossa terra postadas no decorrer de sua existência.
Segunda-Feira faremos a reedição da postagem e colocaremos a foto do autor na galeria de homenageados com a medalha Major Joaquim Alves.
Parabéns ao Colaborador - Vicente Rodrigues de Almeida.
Postado por Blog do Sanharol às 17:14
4 comentários:
Blog do Sanharol disse...
Parabéns ao colaborador Vicente Rodrigues de Almeida.
A Barreira do Adeus, um estudo levantado nas postagens do Blog a respeito dos nossos conterrâneos que deixaram Várzea-Alegre a procura de meios e melhores condições de vida para si e para seus familiares. Uma postagem histórica.
30 de abril de 2011 17:41
Francisco Gonçalves de Oliveira disse...
Parabéns Vicente Almeida
Uma escolha merecida, pois suas postagens são sempre bem fundamentadas e com a preocupação de não ofender o leitor. Vicente nos ensina aqui no blog o uso das reticências e ser reticente é ser prudente.
Posso lhe garantir que sou um fã seu.
30 de abril de 2011 18:17
Luiz Lisboa disse...
Parabéns : Almeidinha, veja só a intimidade Vicente Almeida! padrinho do Cícero Lisboa.
30 de abril de 2011 18:57
Magnólia Fiuza disse...
É verdade eu sei toda a história do padrinho do Cicero Lisboa que teve até uma procuração hehehe.
Parabéns Vicente pela postagem que ganhou:
"A Barreira do Adeus"
30 de abril de 2011 19:39