P O N D E R A Ç Õ E S
Difícil é abordar esse tema inesgotável, sem ser condescendente com uns e deselegante com outros. Desculpem-me a sinceridade. Mas estou apenas ponderando. Deus é a divindade que tudo criou e a tudo preside no universo.
Possui milhares de nomes. Não importa o nome que lhe seja atribuído, nem a forma como é adorado. Continuará sendo o Princípio e o Fim, o Alfa e o Ômega, e cada um o encontrará segundo a sua crença. Ele entende perfeitamente nossas limitações.
Nossa parte inteligente, que subsiste a morte do corpo, recebe na nossa linguagem, várias denominações, inclusive alma ou espírito, segundo a crença de cada um.
Cada pessoa, segundo sua fé e conveniências, adota a melhor forma de conversar com Deus. A esta opção, damos o nome de religião. Qualquer que seja o nome atribuído a Deus, nada mudará em sua natureza divina. São apenas nomes.
Cada pessoa, segundo sua fé e conveniências, adota a melhor forma de conversar com Deus. A esta opção, damos o nome de religião. Qualquer que seja o nome atribuído a Deus, nada mudará em sua natureza divina. São apenas nomes.
Em Qualquer religião todos falam sobre o mesmo Deus, e todos são unânimes na crença de que nossos espíritos ou almas subsistem a morte do corpo. O problema é que cada uma, sem autorização do Criador, cria lugares definidos para onde a alma deveria ir. E são enfáticos: Céu, estado de eterna adoração, ou inferno, onde o sofrimento é eterno, conforme sua conduta em vida. Nosso bom senso nos diz que não é bem assim.
Fácil de ser induzido, o ser humano freqüentemente muda de religião. Quando faz isto por indução é por que não compreende a divindade, e na religião que venha a adotar, normalmente estará buscando valores materiais e não dons espirituais. O ideal seria permanecer na religião de origem procurando entender seus princípios filosóficos.
É importante observar que as religiões têm os mesmos vícios da política: Quem está do outro lado, é sempre oposição e estará sempre errado se não mudar.
As religiões cometem graves falhas, ao fugir da sua finalidade principal que deveria ser o aperfeiçoamento moral de seus seguidores.
E fugindo da sua finalidade desvirtuam o conhecimento, o principio filosófico cristão. E esses princípios morais são atropelados e substituídos pelos princípios materiais, e a pregação passa a girar em torno de ofertas de milagres, que os incautos caem direitinho engordando cada vez mais a bolsa do pregador que está preocupado mesmo é com o volume do vil metal.
Já o espiritismo, ou espiritualismo que muitos temem e até combatem por desconhecimento, não é uma religião. A religião divide as pessoas, o espiritismo une e esclarece dúvidas que pendiam sobre a origem e a destinação da alma, bem como, os caminhos que levam à perfeição.
A filosofia espírita é direcionada para um estudo mais profundo do ser inteligente, pensante, suas potencialidades, e as razões da sua existência.
É também, o estudo da verdadeira natureza de Deus, em sua pureza, unicidade, onipotência, onipresença e misericórdia ilimitada, infinita. O Espiritismo Não possui templos, não faz prosélitos, não impõe qualquer condição aos frequentadores das reuniões, não cobra quaisquer taxas, não estabelece normas artificiais.
Mas como qualquer outro seguimento, a doutrina espírita possui em suas fileiras, pessoas inescrupulosas que exploram a credulidade de muitos, quando cedem seus dons para satisfazer fins escusos.
É também, o estudo da verdadeira natureza de Deus, em sua pureza, unicidade, onipotência, onipresença e misericórdia ilimitada, infinita. O Espiritismo Não possui templos, não faz prosélitos, não impõe qualquer condição aos frequentadores das reuniões, não cobra quaisquer taxas, não estabelece normas artificiais.
Mas como qualquer outro seguimento, a doutrina espírita possui em suas fileiras, pessoas inescrupulosas que exploram a credulidade de muitos, quando cedem seus dons para satisfazer fins escusos.
Até é aceitável quando as histórias das religiões antigas falam de um Deus quase humano cheio de erros e maldades, pois naquele tempo, o homem era analfabeto, dedicado a agricultura, a criação animal e a guerra e prevalecia apenas a lei do mais forte, que Invadia, matava, dominava e escravizava o povo, além de se apossar de suas terras e seus bens. Segundo eles: ordenado por Deus que assim premiava a uns e desprezava a outros.
Para os seguidores de um Deus único, regras rígidas eram estabelecidas, e a Ele atribuídas como única forma de fazer com que aquele povo meio nômade, meio sedentário obedecesse seus líderes.
Ao atribuir a Deus essas regras, não percebiam que estavam transformando-o em um ser vingativo e prepotente.
Sendo Jesus Cristo seu enviado, não poderia mudar as regras estabelecidas por Ele mas, se mudou implantando a Boa Nova e dando novo sentido à vida, compreende-se que essas regras, eram apenas preceitos humanos, segundo a cultura, a compreensão e as crenças de cada povo, e não traduziam a misericórdia divina.
Com a chegada de Jesus Cristo, através de suas pregações ficou evidente que o Criador não era rancoroso, nem vingativo, nem parcial, nem conivente em quaisquer ações humanas.
No Ocidente, Cristo é o principal centro das atenções religiosas, mas nunca foi compreendido, tanto é assim que não conseguiu até hoje, evitar a proliferação de inúmeras religiões.
Cristo sempre dizia que o que ele fazia, nós também podíamos fazer, bastava ter fé. E era verdade: Ele não foi o primeiro a multiplicar os pães, o profeta Eliseu já havia feito isto antes. Precisamos estudar bastante o que significa de fato, "Multiplicação dos Pães".
Uma grande parcela do povo que se diz religiosa, fala apenas do que ouviu dizer, e aceita a informação como verdade, sem se preocupar em raciocinar, questionar, ou pesquisar.
Às vezes observamos uma multidão saindo das igrejas ou dos templos evangélicos e pensamos: “Como está o coração dessa gente em relação aos ensinamentos do “É dando que se recebe”, “Faça aos outros aquilo que queres que te façam” “Ama ao teu próximo como a ti mesmo”. Será que eles vão mudar sua conduta para melhor?
Outras vezes chegamos a pensar que o ateu, é bem mais religioso do que aquele que se diz professar uma religião. O ateu é categórico, sincero, mas aquele que segue uma religião por indução, está muito distante de Deus, inclusive por que poderá mudar de lado conforme o toque da trombeta.
É improvável a existência da perdição eterna, como também é improvável, a existência da perfeição sem trabalho, sem amor, e sem sofrimento. O trabalho enobrece, o amor dignifica, o sofrimento lapida. Quem conseguir entender entenda!
O que transforma a pessoa não é a imposição da religiosidade, é o seu bom senso.
A saúde, não provém desta ou daquela religião, mas, da nossa fé, da nossa sinceridade, da nossa demonstração de amor ao próximo. Quando procedemos bem ficamos de bem com a vida e tudo melhora.
Na atualidade ainda precisamos nos ligar a uma religião para encontrar Deus. No futuro, adquiriremos tal grau de consciência, que o encontraremos em cada gota de orvalho, em cada folha, em cada criança, em cada ser vivo, e principalmente dentro de nós. E quando visitarmos um templo, realmente iremos para ouvir sua palavra através dos seus mais puros mensageiros. E de lá sairemos renovados.
Escrito por Vicente Almeida
11/08/2012
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