OBRIGADO PELA VISITA

O LABORATÓRIO SIDERAL leva até você, somente POSTAGENS de cunho cultural e educativo, que trata do universo; das gentes; das lendas; das religiões e seus mitos, e de forma especial, dos grandes mistérios que envolvem nosso passado. Contém também muitos textos para sua meditação. Tarefa difícil, mas atraente. Neste Blog não há bloqueio para comentários sobre qualquer postagem.

A FOTO ACIMA É A VISÃO QUE TEMOS DO NOSSO INCANSÁVEL PICA PAU, ABUNDANTE AQUI NA MATA DA NOSSA "VILA ENCANTADA".

terça-feira, 30 de setembro de 2025

CONFRONTO RIMADO - PARTE 01/07

 Por Vicente Almeida

 O presente trabalho é dedicado a todos os colaboradores do Blog do Sanharol, especialmente aqueles que ainda não integravam nossas fileiras durante os seis dias do confronto rimado (23 a 28) de abril de 2010. Todo o texto foi reprisado em Julho de 2011. Atualmente o Blog do Sanharol tem nova denominação "Blog do Antonio Morais"  e neste ano de 2025 estamos transcrevendo mais uma vez, agora aqui em nosso blog denominado “Laboratório Sideral” fundado em 31 de Julho de 2012.

 

Esta publicação reflete a glória de momentos inesquecíveis durante aqueles seis dias, quando foi possível ver desabrochar tantos talentos da poesia e um dos mais belos debates poéticos em nosso Cariri Cearense. Também estamos prestando nossa homenagem in memoriam àqueles poetas que já nos deixaram, partindo para novos compromissos no mundo maior.

 

O Confronto Rimado foi uma sugestão do nosso colaborador Flávio Cavalcante, que o poeta Mundim do Vale endossou, e imediatamente lançou o desafio.

 

Durou seis dias, de 23 a 28 de abril de 2010, e sobre as páginas do Blog, desabou um dilúvio de poetas, conhecidos e desconhecidos. Foram momentos marcantes de muita alegria e descontração.

Naqueles dias, muitos colaboradores que não conheciam suas potencialidades, estimulados pelo contagiante momento de descontração e confiança, sentiram aflorar do âmago, os seus dotes poéticos, e de repente estavam, para a nossa alegria, produzindo seus versos... E nunca mais pararam de rimar.

A satisfação da primeira rima, causou uma excitação que agitou os neófitos da poesia, e todos foram contagiados pelo imenso prazer de participar do confronto. E na história do Blog do Sanharol, foi a postagem que obteve um recorde absoluto de 115 comentários, e quase duzentos versos, que pretendemos reapresentar dividido em várias etapas, e em pequenas porções.

Sem mais palavras

- Aliás, com a palavra: Poetas e Poetisas:

APRESENTANDO

Neste confronto rimado
Onde a peleja não conta
Onde todos aqui apronta
Só a poesia aparece
Há quem faça até uma prece
Pra desbancar um poeta
Que fala igual um profeta
Rimando sem fazer feio
E todos no tiroteio
Pulando tal qual atleta.

Uns rimando estranhamente
Quebrando todos os versos
Outros ficam tão imersos
Que se perdem no roteiro
Vão parar no atoleiro
Derrapando até cansar
E quando voltam a rimar
É aquele Deus nos acuda
Pois na rima tudo muda
Até o verso acabar.

Mas tem poeta seguro
E da rima não se afasta
E nunca ele diz, basta
Pois é poeta e doutor
Não precisou professor
Já nasceu sabendo tudo
É um poeta sortudo
Que sabe ser engraçado
Rimando pra todo lado
Desprezando opositor.

O Morais que não era
Da rima o detentor
Fez sua primeira quadra
Aprovada com louvor
Nunca mais ele parou
O home desembestou
E agora, da poesia é senhor.

Vamos tratar da história
Pra isso é que estou aqui
Na terrinha do pequi
Vejam chegou a vez
Apresento pra vocês
Este confronto rimado
Que por seis dias contados
No Sanharol aconteceu
Vi tudo que sucedeu
Foi um ti ti ti de arretar
Dos poetas do lugar
Naqueles dias passados.

Vicente Almeida


INÍCIANDO O CONFRONTO - 23/04/2010 - 08:10

Mundim do Vale - Desafiando todo mundo

Quem pediu foi o Flavinho
Que fosse feito um confronto,
Vou deixar poeta tonto
Porque vou vencer sozinho.
Vai ficar pelo caminho
Vicente, Sávio Teixeira,
Francisco, Flávio Vieira,
Bitu e quem vier mais.
A Claude, a Glória e o Morais
Ficam fechando Porteira.

A. Morais –(Antecipando vitória sem votação) - 09:46

Embora saiba de antemão,
Que se houvesse eleição,
Do vate da poesia,
No Mundim eu votaria
Pra ser o grande campeão.

Sávio Pinheiro – Entrando no confronto e desafiando - 10:42

Não estou pra brincadeira
Nem sou homem de "pantim"
Eu não corro do Mundim
Nem armado com peixeira.
Conheço o Flávio Vieira
A Claude, a Glória e o Morais
Flavinho, Bitu , Morais
O Francisco e o Vicente
Não me escondo dessa gente
Nem tenho medo jamais.

Vicente Almeida - Desafiando e criticando o Morais 10:45

 vem Mundim com essa história
De ser o mais importante
Está botando quebrante
Nos poetas do lugar
Home vai te aquietar
Deixa de contar lorota
Sei que você não bota
Fé em rima rasteira
e O Morais fez a besteira
Votou sem fechar a cota.

Mundim do Vale – Defendendo o Morais 11:01

Coitado desse meu primo
Que não fechou sua cota,
Bota tira, tira e bota
Mas não rima como eu rimo.
Mas mesmo assim o estimo
E acho um grande lutador,
Pode até ser professor
Em assunto diferente,
Mas no confronto com a gente
É o primeiro perdedor.

Mundim do Vale - Replicando Sávio e desafiando 11:23

Sávio não se precipite
Que o assunto é natural
Fique no seu hospital
Cuidando de meningite.
Não estou com hepatite
Pra ficar na sua mão.
Eu sou do tipo durão
Que não perdoa na rima.
Se quiser entrar no clima
É bom me pedir noção.

Mundim do Vale – Replicando Vicente Almeida 11:34

Caro poeta Vicente
Não sou assim desse tanto,
Eu nunca botei quebranto
Nessa nossa boa gente.
Mas no verso eu sou valente
Com poeta muito chato,
No restante eu sou pacato
E posso lhe confirmar,
No dia que retornar
Pra visitar o seu Crato.

Vicente Almeida - Treplicando Mundim - 11:35

Vai ver que o amigo Morais
É puxa saco do amigo
Por isso agora te digo
Dos verdes canaviais
Esta eleição é demais
Quem já viu se eleger
Antes de encerrado ser
Esta contenda poética
Com rima e com muita métrica
Que nos faz estremecer?

Flávio Cavalcante – Comentando o estrago que causou 12:06

Cutuquei com vara curta
Uma ruma de poeta
Mas eu fiz a coisa certa
Da luta ninguém se furta
E antes que a turma surta
Rapidin eu me atrevo
Entrando na briga escrevo
Elogiando a peleja
Mas sem que Mundim me veja
E perceba que eu me atrevo.

Vicente Almeida - Comentando o crescimento do confronto 12:28

O clima da poesia
Começou a esquentar
Os poetas do lugar
Onde estão que não aparece
Pra me ajudar faço uma prece
Tirar Mundim do cavalo
Sávio já causou um abalo
Flávio chegou sem espora
Valei-me Nossa Senhora
Mundim é estreito gargalo.


FIM DA PRIMEIRA PARTE

************************************************

Vamos aqui suspender
Para o leitor respirar
Mas não vá se isolar
Nem a leitura perder
Nova postagem vai ter
Continuando este confronto
Tenho QUASE que tudo pronto
Mas não é fácil arrumar
Você precisa aguardar
A continuação do conto.

Volte 
outra hora prezado
Para ver mais um pouquinho
Do cutucão do Mundinho
Neste vespeiro aloprado
De poetas e poetisas
Rimando ao sabor das brisas
Deste blog abençoado.

Vicente Almeida
17/07/2011

CONFRONTO RIMADO - PARTE 02/07

 Por Vicente Almeida

CONTINUAÇÃO

Nos dias 23 a 28 de abril de 2010, sobre as páginas deste Blog, desabou um dilúvio de rimas e poetas, conhecidos e desconhecidos. Foram momentos marcantes, de muita alegria e descontração...

Voltamos para lhe apresentar a segunda parte do traçado.

************************************************

E vamos continuar
Nosso confronto rimado
Que se deu no Sanharol
Em abril do ano passado
Se não viu, que veja agora
A continuação da história
Neste Blog registrado.


Resposta do Mundim do Vale - Desafiando - 12:55

Valei-me Nossa Senhora
A briga tá esquentando,
Já tão até me botando
Num cavalo sem espora.
Tou vendo chegar a hora
De me botar na cocheira,
Mas não passa de besteira
Da mais pura esparrela.
Eu vou montado na cela
E os outros vão na esteira.

Mundim do Vale - Respondendo ao Flávio Cavalcante - 13:54

É verdade Cavalcante
Foi você quem cutucou,
Mas também participou
Com seu verso relevante.
Eu só acho extravagante
O cabra que puxa briga
Entrar dentro da intriga
Com a língua bem afiada,
Depois correr na estrada
Vexado feito a bexiga.

A. Morais – Se desculpando - 14:09

Nesse confronto rimado
Idéia do Dr. Flavin
Eu já entrei derrotado
Quem disse foi o Mundim
Mas, os poetas presentes
No comando do Vicente
Começaram o protestar
E por isso peço arrego
Reconheço que meu erro
Foi não esperar terminar.

Vicente Almeida – Replicando o Mundim - 14:15

Tu vais montado na sela
Os outros vão não esteira
Rimando essa brincadeira
Não vá cair do cavalo
Tem gente até de Sun Palo
Esporeia esse alazão
Que corre feito um trovão
E já tô vendo mais gente
Querendo rimar pra frente
Minino, é Israel com a caneta na mão.

A.Morais – Procurando apoio – 14:26

Onde anda o Israel,
O João Bitu onde anda
E o grande Paulo Viana,
Poetas de vocação,
Cheguem pra perto da lida
Mas, prestem bem atenção
Já estou lhes avisando
Que Mundim virou Mundão
No desafio cantando
Vence até o Lampião.

Elmano Rodrigues Pinheiro – Entrando no confronto - 15:23

O Mundim não está brincando
Nesse confronto de rima
Partindo logo pra cima
A todos desafiando
Foi uma chuva sem fim
Criando até euforia
Num grande show de alegria
Desafiando o Mundim.

Sávio Pinheiro – Botando lenha na fogueira - 15:55

Eu estou nesse momento
Trabalhando em Caipu
Próximo a Iguatu
Procurando o meu sustento
Ativei o meu pensamento
Ao ligar o computador
Tive grande dissabor
Por não está nessa peleja
Portanto, quero que veja
Como sou trabalhador.

O Mundim é um ativista
Que não fez a prevenção
Daí, tê-lo em minha mão,
Pois também sou urologista.
Vou dar a primeira pista
Para ele meditar
Seu caso vou estudar
Mas peço pra não ter medo
Vou usar somente um dedo
No toque que eu vou lhe dar.

Caro poeta Vicente
Você veio pra somar
Chegou para executar
Um debate inteligente.
Você sendo um expoente
Pegue com jeito o Mundim.
Acenda o seu estopim
E lhe mande pro espaço,
Pois se eu for pegar no laço
Ele nunca terá fim.

Mundim do Vale – Se exaltando - 16:04

Chegou aqui um Pinheiro
Que nem é Sávio e nem Glória,
Esse sabe da história
E conhece o meu roteiro.
Sabe que sou o primeiro
E não fico pra segundo,
Meu desafio é profundo
Porque tenho a linha reta.
Vocês respeitem o poeta
Da terra de São Raimundo.

JOÃO BASTOS BITU – Entrando - 16:29

Para o seu amigo João Bitu
Pode fechar a porteira
Dispute com Dr. Sávio
Que é poeta de primeira
Eu fico mesmo de fora
Na chuva e na poeira.

Flávio Cavalcante - Comentando - 16:32

A briga tá perigosa
Já tá é me dando medo
Pois falam em meter o dedo
na cavidade espinhosa
Vou logo é tirando o time
Pois médico não advoga
e pra preservar o boga
Melhor é pedir "clemença"
Pois pra cuidar de doença
O doutor não dialoga

Morais – Advertindo Sávio - 17:29

Amigo Savio Pinheiro
É bom que olhe ligeiro
O lugar onde andas tu
Pois aí em Caipu
E pras banda do Iguatu
Cabra tem que andar legal
Pois aí é o recanto
Do coronel Né do Canto
E do filho Mario Leal.

Mundim do Vale – Desafiando 18:58 – Já é noite

 chegou outro Pinheiro
Mas esse é muito imoral
Se encontra num hospital
Tomando o nosso dinheiro
Esse nosso companheiro
Não rima mais assim tanto
Seu verso não tem encanto
Porque é medo com dedo
Só pra esconder o segredo
Do que falta noutro canto.

klebia Fiuza – De Além mar entrando- 19:05

Como sou atrevida
Vou invadir o mundo das feras
Mesmo sem saber nem o que é MÉTRICA
Rima ou oração
Vou dar minha opinião
São todos grandes poetas
Lá do meu torrão
Que usam o seu letrado
E falam ao coração.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Beijos recheados da brejeira
Pedindo desculpas por tamanha besteira...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Sávio Pinheiro – Respondendo ao Flávio - 19:16

Dr. Flávio é prevenido
Nisso, ele, tem razão,
Mas fugir na contramão
Dá o mote de atrevido
Tem um blog divertido
Onde a irreverência voga
Esse doutor me advoga
E eu faço sua prevenção
Porém falo de antemão
Não lhe estragarei a toga.

Mundim do Vale – Explicando fechar a porteira – 19:21

Eu falei fechar porteira
Para quem vem lá atrás
Igual ao primo Morais
E ao Dr. Sávio Teixeira
Falei como brincadeira
Porque não faço divisa
Sei que também não precisa
Mas dou minha opinião
Você tem toda razão
Claude é boa poetisa.

Flávio Cavalcante – Advertindo os colaboradores - 20:06

Essa briga tá confusa
E agora foi distante
Parece até levante
Instigou Klébia Fiúza
Da longínqua terra lusa
Nos mandou o seu recado
È bom respeitarmos ela
Pois tá perto de Cabral
E pode nos fazer mal
Mandando mais Caravela.

Vicente Almeida – Advertindo Mundim - 20:21

A 
ameaça é muito séria
Mundim você se previna
Já falaram nessa rima
Em teu monossílabo mexer
Acho bom tu se esconder
Pois o Sávio é um demônio
Vai deixar você tristonho
Não desfalque nossa trinca
Te esconde naquele poço
Pois ele tem dedo grosso
E com doutor não se brinca.

FIM DA SEGUNDA PARTE

Volte outra hora prezado
Para ver mais um pouquinho
Do cutucão do Mundinho
Neste vespeiro aloprado
De poetas e poetisas
Rimando ao sabor das brisas
Deste blog abençoado.

Vicente Almeida

19/09/2011

CONFRONTO RIMADO - PARTE 03/07

 Por Vicente Almeida

 

CONTINUAÇÃO

TERCEIRA PARTE

E vamos continuar
Nosso confronto rimado
Que se deu no Sanharol
Em abril do ano passado
Se não viu, que veja agora
A continuação da história
Neste Blog registrado.

Mundim do Vale – Zombando - 21:14

Vicente.

Dedo serve pra apontar
Ou então pra dar cotoco,
Dr. Sávio já tá broco
Querendo desmunhecar.
Tá doido pra encontrar
Um dedo para o frezado,
Que seja lubrificado
E vibre como um motor.
Nosso poeta doutor
Já anda com requebrado.

Francisco Gonçalves de Oliveira – Entrando no confronto - 20:16

Eu vou entrar no confronto
Pois também sou atrevido
Mesmo que passe por tonto
E fique aqui meio perdido
Pois nem tudo que sei conto
Que fique bem entendido
Verso meu é sempre pronto
Salve Sávio meu querido
Com esse verso mal feito
vai causar mal entendido!

Sávio Pinheiro – Respondendo a Klébia e Morais - 22:23

Klébia

Na cidade de Lisboa
Tem uma fada encantada,
Uma jovem delicada,
Que na métrica não é boa.
Porém, na rima ela entoa
E um bom fado ela canta.
No prosear ela encanta
Mesmo sem fazer poesia
Pois traz a grande alegria
Da palavra que acalanta.

Morais

A peleja improvisada
Fez o verso escapulir
Para o Morais não sair
Nem bater em retirada.
Na rima, ele fez morada
Declamando alegremente.
Na pancada do repente
Descobriu tantos atletas
E uma plêiade de poetas
Trouxe ao blog a semente.

Sávio Pinheiro – Respondendo ao Vicente Almeida - 22:38

Grande estatura eu não tenho
Para em Mundim meter medo,
Porém um robusto dedo
Traz a mim bom desempenho.
Na vida trago um empenho
De usar bem o indicador,
O mindinho sedutor
E o médio, a todo instante,
Só pra fazer vôo rasante
Sem provocar tanta dor.

Sávio Pinheiro – Respondendo ao Flávio - 22:25

O Francisco Oliveira
Vem chegando bem disposto
Rimando com muito gosto
Ao passar pela porteira.

Levantou a sua bandeira
De maneira exemplar.
Porém, eu devo alertar:
- Não pegue esse sabonete
Pois pode haver estilete
E você se acidentar.

24 de Abril de 2010 – 2º dia do Confronto Rimado, iniciando às 05:48

Sávio Pinheiro – Elogiando um rimador - 05:48

Você entrou na poesia
Para alegrar o Boldrin
E dá força pro Mundin
Dia e noite, noite e dia.
Com bonita melodia
Você anima o repente
Ao superar muita gente
Que não respira a beleza
Da saudável natureza
E do cantar eloqüente.

Sávio Pinheiro – Justificando para Morais o humor - 06:06

A peleja de viola
Tem um versejar bonito
Um meditar erudito,
Que agrada e faz escola.
Na calçada ou na vitrola
Ela chega ao popular
E querendo aferventar
O Humor picante se usa,
Porém jamais se recusa
De um grande tema externar.

Sávio Pinheiro – Comentando o euro - 06:24

O euro é moeda nova
Na Europa, ela domina
No ocidente, fascina
E a economia renova.
A pobreza se apavora
Ao saber do seu valor.
Daí, sentir um rancor
Por não poder consumir
Tendo até de se excluir
Desse mundo assustador.

A .Morais – Reclama ausência de Israel - 09:24

Em meio a tantos poetas,
Desempenhando seu papel,
Eu estou sentindo falta
Do nosso amigo Israel,
Ele nunca se furtou,
O Blog sempre acessou,
Fazendo seu comentário
Sempre bem fundamentado,
Não sei por que se ausentou!

A.Morais – Comentando sobre nomes - 10:59

Nesta família do Blog,
Ligada a poesia,
Gente de muita valia,
Não há dúvida nem engano,
Eu encontrei dois Pinheiros
Um é Sávio outro é Elmano,
João Bitu, Vicente e Flavin,
Magnólia, Klébia e Mundim,
E Gonçalves de Oliveira,
Até eu entrei na dança,
Improvisando besteira.

Sávio Pinheiro – Divagando - 13:25

Devemos ficar atentos
Com a crise mundial
Com a miséria social
E mais outros desalentos.
Devido aos maus elementos
Nasce a discriminação.
O problema da nação
Não é a nossa pobreza
É o nível de riqueza
Que traz má distribuição.

Sávio Pinheiro – Falando a Morais sobre o Israel - 13:39

O meu amigo Israel
Ta perdendo essa moagem
E na sua malandragem
Não vai receber o mel.
Escreva aí no papel
O que vou dizer agora:
Se o Israel foi embora
Sem, ao Blog, esclarecer
Quero lhe transparecer
Que vai sofrer na espora.

Sávio Pinheiro – Comentando sobre a riqueza - 16:37

Pra o país evoluir
Há de ter educação
Para a próxima geração
Ter o prazer de existir.
Eu não ouso admitir
No Brasil, boa postura,
Se não mudar a cultura
Da corrupção presente
Senão, nenhum presidente
Nos dará paz e fartura.

Francisco Gonçalves de Oliveira – temeroso 17:17

Existe uma diferença
Dos poetas que tem medo
Dos que rimam com licença
Eu mesmo sou limitado
Me faço muita cobrança
versejando com cuidado
Apego-me muito à crença
Do que é certo ou errado
E Fico perdido na lembrança
Do verde vale do machado.

Claude Bloc – Entrando e abafando - 17:30

Devido a falta de tempo
Perdi tempo em demasia
Perdi a hora da "briga"
Me perdi na noite fria
O tempo cortou as horas
Me tirou dessa intriga
Pra Mundim mando um abraço
Pra acalmar essa agonia.

Pra Morais eu agradeço
O tempo de estar aqui
Quem sabe um dia apareço
Com um saco de pequi
Pra comer em Rajalegre
Pois pequi, num tem aqui...

E para Sávio Pinheiro
Deixo logo uma receita
De como ficar contente
E de num fazer desfeita
Sorria e fique bonito
Ache graça, mostre os "dente"
Que é pra poder nos seus versos
Botar os versos da gente.

Eita Vicente danado
"Cabra" pra rimar direito
Mete alegria na gente
Felicidade sem jeito
E a saudade dormente
Calando dentro do peito

E o Flavio Cavalcante
è um bom "cutucador"
"Cutuca" de todo lado
"Cutuca" de toda cor
Puxando os "veusos" da gente
"Veusos" com cheiro de flor.

Helmano entrou "de quebra"
Na pauta do versejar
Entrou na linha da rima
Fez seu verso redobrar
E eu fiquei cá de cima
Espiando com cuidado
Rimando pra todo lado
Pra prosa num gaguejar

Vicente Almeida – Divagando - 17:32

O Mundim tá lá na praia
Não quer nem saber da gente
Parece que está contente
Pelo incêndio que causou
O fogo que espalhou
Atingindo o Cariri
Cá na terra do piqui
Tem muito poeta macho
Só Israel tá de baixo
E não aparece aqui.

Tanta pressão sofreu;
O meu compadre Morais;
Que agora é um dos tais;
Poeta desenvolvido;
Só se vê o alarido;
De Morais fazendo rima;
Rua abaixo, rua acima;
A todo mundo encantando;
E o povo elogiando;
O poeta que fascina.

FIM DA TERCEIRA PARTE

Volte outra hora prezado
Para ver mais um pouquinho
Do cutucão do Mundinho
Neste vespeiro aloprado
De poetas e poetisas
Rimando ao sabor das brisas
Deste blog abençoado.

21/07/2011

CONFRONTO RIMADO - PARTE 04/07

Por Vicente Almeida

CONTINUAÇÃO – QUARTA PARTE

E vamos continuar
Nosso confronto rimado
Que se deu no Sanharol
Em abril do ano passado
Se não viu, que veja agora
A continuação da história
Neste Blog registrado.

Sávio Pinheiro – Respondendo a Claude Bloc - 18:25

Acalmo o meu coração
Lendo, pausado, os seus versos
Que estavam submersos
Sob o manto da razão.
Sua receita tem tração
E eu já posso até sorrir.
Boa poesia irá fluir
Nas entranhas de meus dentes,
Pois seus versos são sementes
Que um dia irão florir.

Claude Bloc – Respondendo ao Sávio - 18:41

Acalme o seu coração
Tô aqui pra responder
Pois entrei nessa "empeleita"
Pra muitos risos colher
Me desculpe, se a receita
Que eu disse que era minha
era tão somente sua
e rimei com essa que eu tinha
pois sorrir nunca é demais
Pergunte pro A. Morais
e quem mais, vê se adivinha...

Sávio Pinheiro – Retornando a Claude - 19:42

O remédio para rir
Você já possui demais
Ele é o A. Morais
Que já vem antes de ir.
Enquanto outro faz dormir
Ele lhe faz gargalhar.
Tem histórias pra contar
Até mesmo numa igreja
Quero que você já veja
Tudo o que ele vai narrar.

Vicente Almeida – Enaltecendo a poesia da Claude – 20:38

Claude Bloc é o teu nome
Tu vieste pra ficar
A vontade é instigar
Os poetas e a cultura
Saboreando rapadura
Feita aqui no Cariri
É um grande ti ti ti
Em torno dos versos teus
Não vai haver filisteu
Que não se abaixe pra ti.

Vicente Almeida – falando ao Flávio - 20:55

Flavinho o que você fez
Foi mexer em um vespeiro
E um bando de estradeiro
Da cultura popular
Entendeu de aceitar
O seu grande desafio
Nunca se viu coisa igual
Num feito fenomenal
Reunir tantos poetas
Que em suas linhas discretas
Rimam, riem, e coisa e tal.

Sávio Pinheiro – Para Claude – 20:28

Para você se animar
Quero te contar um caso
Que, agora, por acaso
Acabei de clinicar.
Eu só ri pra não chorar
Do episódio que se deu.
A garota padeceu
Sentindo crise nervosa,
Pois uma cobra venenosa
A sua patinha mordeu.

Explicação necessária: Veja só, essa paciente viajou 30 Km até esse hospital com crise de choro devido a morte da sua patinha de estimação. Só no SUS uma dessa!

Sávio Pinheiro – Justificando ao Vicente Almeida a ausência do Mundim - 22:47

Parece que o Mundim,
Grande vate da nação,
Ta comendo é camarão
Num apetite sem fim.
Na praia nem usa o Tim
Pra nos dá informação.
Com bastante aceitação
Deve chegar no domingo
Porém, amanhã me vingo
Dessa sua perdição.

25 de Abril de 2010 – 3º dia do Confronto Rimado, iniciando às 00:05


Claude Bloc – A INDORMITÁVEL - Comentando com o Sávio - 00:05

A pata bicou o pato
E o pato enlouqueceu
Disseram que foi você
Pensaram que fosse eu
Mas garanto que a pata
De uma "bicada" morreu.

Deram cachaça à pobre
Pra ela num sentir dor
E o pato em alvoroço
Chamou logo o doutor
Mas a dona da patinha
Em desespero ficou.

Viajou chorando muito
Sem saber o que fazer
Mas o destino ingrato
Fez a pata falecer
E pra pobre da mocinha
Num sei mais o que dizer.

Claude Bloc – Relembrando com Vicente Almeida - 00:13

Eu gosto de rapadura
De doce de buriti
De baião, na noite escura
De arroz branco com pequi
Gosto também de garapa
Nada daí me escapa
Quando vou no Cariri.

Fui criada lá nos "mato"
Andando de caminhão
SInto saudade de tudo
Dá dor no meu coração
Quando me lembro da serra
Do cheiro da minha terra
Do sabor do meu sertão.

Claude Bloc – Falando de poesia - 00:27

Nem todo dia consigo
Rimar direito, aprumado
Mas conversando contigo
O verso saiu quadrado
Saiu um verso pra cima
E rima pra todo lado
Se essa trova tem a rima
Tem seu destino traçado.

Busquei rimar direitinho
Sem muita afobação
Molhei os versos no vinho
Risquei os versos no chão
No meio do meu caminho
Poesia fez plantão.

Claude Bloc – A INDORMITÁVEL, encerrando seu dia de 26 hs - 01:24

Eu agora vou dormir
Amanhã vou pra Sobral
Mas eu volto por aqui
Pra rimar pois, afinal
Rimar é coisa gostosa
Tem o perfume da rosa
Poesia e coisa e tal.

A Morais já foi dormir
Vicente já foi também
Buscar o sono dos justos
Os anjos dizendo amém
E nós duas na parada
A uma da madrugada
Indo nos deitar também.

A Morais – Comentando o volume de comentários - 06:13

No mês de Fevereiro,
Período do carnaval,
Por uma descriminação
O Blog quebrou o Pau,
Foi a maior confusão,
Veio gente de todo lado,
70 comentários,
Naquela ocasião.
Mas o "Confronto rimado",
Dos 70 já passou,
É por isso que Mundim,
Na poesia é doutor.

Klebia Fiuza - Comentando saudosa - 06:21

Fico aqui na Europa
Só a me encantar
Com os causos e a poesia
Dos poetas do meu lugar
Sei que vocês os conhecem
Mas deles vou lhes falar.

Eles falam de tudo
Do euro a educação
Metem política no meio
E as cinzas do vulcão
São todos cabas da peste
Que vem lá no meu sertão.

Tem um doutor muito bom
Chamado Sávio Pinheiro
Que além de poeta
Trabalha também com o dedo
Metendo no boga do povo
Assim ganha o seu dinheiro.

Tem até um promotor
Metido a destemido
No Amapá tá metido
Mas não esquece seu torrão.
E prá além de meu amigo,
Flavim é flamenguista, é tricolor, é leão.

E o poeta Israel,
Esse nem as caras deu
Só pensa em namorar,
Pois o cupido lhe "mordeu"
Só quer curtir essa paixão
Que a internet lhe deu.

Não podia esquecer
Morais e João de Cotinha
Que também agora entraram
No mundo da poesia.
Ainda tem os do Crato,
Que escrevem seus causos
E nos enche de alegria.

 falei muita besteira
E vou me retirar
Meti o bedelho de novo
Prá minha palavra expressar
O que pretendo mesmo
É a todos elogiar.

Antes de sair
Uma coisa eu vou falar
Sinto uma saudade que dói
Meu coração chega a chorar
Não troco o meu Brasil
Pelas terras cá de cá.


A Morais –Arrependido de eleger Mundim sem votação - 07:25

Vicente tinha razão,
Quando fez advertência,
Morais, tenha paciência,
Deixe terminar o rojão,
Você se precipita assim,
Já votando no Mundim,
Parece bajulação,
Veja só, daqui pru fim,
Pode haver revelação,
E o verso de Klebia Fiuza
Ser o grande campeão.


A Morais- Gozando com o doutor urologista - 07:53

Consultar-se com o Doutor,
A muita gente dar medo,
Corre-se o grande risco,
De querer usar seu dedo,
E nessa dura brincadeira,
Tornar-se uma bolandeira,
Se viciar e gostar,
E depois de cada exame,
Perguntar para o Doutor,
Quando é que é pra voltar?


FIM DA QUARTA PARTE

Volte outra hora prezado
Para ver mais um pouquinho
Do cutucão do Mundinho
Neste vespeiro aloprado
De poetas e poetisas
Rimando ao sabor das brisas
Deste blog abençoado.

22/07/2011

Vicente Almeida julho 22, 2011

4 comentários:

1.                  

Antonio Morais22 de julho de 2011 às 15:21

Esses confrontos rimados são uma festa. Parabéns Vicente.

Responder

2.                  

Vicente Almeida22 de julho de 2011 às 16:47

É...

Compadre esta reprise
Não deu ibope nem nada
Só foi bom naquele tempo
Quando toda a macacada
Despertou veias poéticas
Independente das métricas
Iam até de madrugada.

Era um grande sururu
Cada qual com seu recado
Se rimasse ou não rimasse
O recado estava dado
Entendesse ou não o feito
Respondia do seu jeito
Em tal confronto rimado.

Mas já que os tempos mudaram
E foi-se embora a empolgação
Vou guardar as minhas rimas
Para outra ocasião
Vou me embora pro passado
E este confronto rimado
Guardar no meu coração.

Vicente Almeida

Responder

3.                  

Sávio Pinheiro22 de julho de 2011 às 21:21

A um poeta brilhante,

Poeta Vicente Almeida,
Você tão bem nos mostrou
A reprise de bons versos,
Que num passado, encantou.
Para nós, uma vitória,
Enobrecendo a história,
Que este blog eternizou.

Não fique desencantado
Com a falta de ação,
É que a cuca dos poetas
Só obedece ao coração;
Mas todos estão contentes
Em rever tantos repentes
Nesta grata explanação.

Um abraço.

Responder

4.                  

Didi Morais23 de julho de 2011 às 09:55

Muito legal Vicente, ou (Vicentinho como diz a prima Mazinha), reprisar o que bom, é sempre bom!!!

CONFRONTO RIMADO - PARTE 05/07

 Por Vicente Almeida

 CONTINUAÇÃO

Quinta Parte

 

E vamos continuar
Nosso confronto rimado
Que se deu no Sanharol
Em abril do ano passado
Se não viu, que veja agora
A continuação da história
Neste Blog registrado.

Sávio Pinheiro - Comentando com Claude Bloc – 08:19

Agora tomei ciência
Da história da patinha
Pois a paciente tinha
Um desmaio com demência.
Ela deu impaciência
No motorista em ação.
Ele, com forte emoção
Gritou alto, endiabrado:
A marchar fui obrigado
Distante do batalhão.

Mundim do Vale - Retornando ao confronto - 08:39

O meu cavalo parou
Por falta de ferradura
Mas me montei na cultura
E de volta aqui estou.
Teve um vate que falou
Que não serei o primeiro.
Mas ele tá é com medo,
Do confronto com o dedo
Do Dr. Sávio Pinheiro.

Mundim do Vale –Defendendo Claude - 08:44

Claude chegou atrasada
Mas trouxe muita bagagem,
Já teve até a coragem
De cutucar a cambada.
Mas tem certo camarada
Na área da medicina,
Que usa a rima assassina
Sem pensar na conseqüência.
Mas eu tomo a providência
Se ele agredir a menina.

Mundim do Vale Admirado da quantidade de poetas - 08:49

O confronto virtual
Já cresce mais que fuchico
Tem comentário do Chico
E até de Portugal.
Claude manda de Sobral
E assim ninguém abusa.
já veio também da lusa
Lusa de brincadeirinha,
Porque nasceu na terrinha
A prima Klébia Fiuza.

Mundim do Vale – Se vangloriando - 8:52

 tem um poeta aflito
Pensando em quem vai ganhar,
Eu tou calmo em meu lugar
Porque sou o favorito.
Logo após o veredito
Eu vou mostrar aos doutores,
Poetisas e escritores
O troféu que vou ganhar.
Depois eu vou dedicar
Para todos perdedores.

Sávio Pinheiro – Replicando Morais - 08:58

Vocês só falam no dedo
Desse humilde doutor,
Porém, sem ser sedutor
Não necessitam ter medo.
O nosso grande segredo
Eu não posso revelar.
Contudo, devo educar
A população tristonha,
Que se mata de vergonha,
Se na prevenção falar.

Sávio Pinheiro – Felicitando a todos - 09:13

O cavalo não parou
E o Mundim apareceu
Um arrebite lhe deu
E ele, aqui, retornou.
A população gostou
E o blog engrandeceu.
Eu confesso que me deu
Um pensamento esquisito,
Pois Vicente estava aflito
Porém, não menos que eu.

Sávio Pinheiro – Enaltecendo a Klébia Fiúza - 9;27

A Klébia com muita ação
Detonou de Portugal
Uma poesia legal
Promovendo a reação.
A tanta superação
Devemos valorizar.
Ela veio pra ficar
Demonstrando o seu direito
Fazendo muito bem feito
Um poema popular.

Sávio Pinheiro – Justificando sua conversa com a Claude sobre a pata - 10:03

Mundim eu uso a poética
Sem dar cabo do humor,
Porém detenho o valor
De utilizar bem a ética.
Pra não perder a estética
Não vou aqui me explicar.
Todavia, ao escutar
Que a garota padeceu
Porque a pata morreu
Fui logo a Claude contar.

Mundim do Vale – Mangando do Sávio - 10:59

Meu caro Sávio Pinheiro
Não tire o seu da reta,
O confronto é pra poeta
E não para cozinheiro.
Não estamos em galinheiro
Nem pata é muita sadía.
Dentro da gastronomia
Em pata não boto fé.
Mas me diga quando é
A missa de sétimo dia?

Francisco Gonçalves de Oliveira – Entrando no confronto - 11:15

Por que será que me atrevo
Nessa peleja entrar
Às vezes eu penso se devo
Nessa plêiade continuar
Leio sempre o que escrevo
Combino pra não errar
Quando encontro algum entravo
Eu procuro me apoiar
No pouco que sei e gravo
E que possa me auxiliar.

Licença poética o correto é auxiliar-me.
Mas o bom português do povo diz: Me de um cigarro ai.

O Israel não vai participar
E o que devemos fazer
É a ele respeitar
Mas, vamos o convencer
Que melhor pode ficar
Se com seus versos dizer
E seu estilo próprio de rimar
Que é preciso perceber
O valor da cultura popular
Agora é orar e esperar pra ver.

Sávio Pinheiro – Replicando o Mundim do Vale – 11:41

Relembrando o galinheiro
Este é lugar de galinha
E eu não vivo na cozinha,
Pois sou galo de terreiro.
Não quero ser pioneiro
Em tirar a sua goma
Só pretendo ver a soma
Daí, ter de anunciar
Que o Mundim, vou mandar,
Tomar onde a pata toma.

Mundim do Vale – Criticando a ausência do Israel – 11:46

Francisco espere deitado
Que Israel não vem não,
Tá com medo da pressão
Nesse confronto rimado.
Quer saber do resultado?
Eu vou agora contar
Israel vai inventar,
Que a C.P.U. tá no prego.
Eu asseguro e não nego
Que é medo de me enfrentar.

Claude Bloc – Estimulando a peleja - 12:02

De rimar não tenho medo
Rimo até de madrugada
Com os olhos se fechando
Com a mente apagada
E quando pego no sono
Penso que tô acordada

Mundim voltou pra peleja
E Sávio vai pelejar
Não importa o resultado
Pois todos vamos ganhar
A rima passou de lado
O verso nasceu quadrado
O jeito é versejar.

Mundim pegou o cavalo
E se pôs a galopar
Mas o cavalo teimoso
So queria esquipar
E no "xoto" se danava
e o "pobe" se lascava
de tanto sacolejar.

 com "os bofe" pra fora
Mundim resolveu parar
Desceu do cavalo e disse:
"Arre égua" tô pebado
Esse cavalo danado
Sacode de todo lado
Num dá mais pra caminhar.

Morais acordou bem cedo
E no "Sanharol" chegou
Olhou pros versos da gente
Olhou pro sol e pensou:
"Não sei o que é mais quente
Se essa "briga" da gente
Ou o sol que Deus criou".

FIM DA QUINTA PARTE

Volte outra hora prezado
Para ver mais um pouquinho
Do cutucão do Mundinho
Neste vespeiro aloprado
De poetas e poetisas
Rimando ao sabor das brisas
Deste blog abençoado.

24/07/2011

CONFRONTO RIMADO - PARTE 06/07

Por Vicente Almeida

CONTINUAÇÃO

SEXTA PARTE


E vamos continuar
Nosso confronto rimado
Que se deu no Sanharol
Em abril do ano passado
Se não viu, que veja agora
A continuação da história
Neste Blog registrado.

Claude Bloc comentando com Sávio sobre a morte da pata – 12:16

Dr. Savio, o senhor
Da moça tem que cuidar
Será que a morte da pata
Vai a moça endoidar?
O motorista coitado
Apesar do seu cuidado
Não pode a moça curar.

A agonia foi grande
A pata de estimação
Não viu a cobra na moita
Pisou na "bicha" e então
A cobra toda enfezada
deu-lhe logo uma dentada
e a pata caiu no chão.

A menina quando viu
A pata desacordada
Pegou logo a bichinha
E tentou reanimar
Soprou na venta da pata
Mas a pata muito ingrata,
Nada de se acordar.

Foi ai que a menina
De repente percebeu
Que a pobre da patinha
Envenenada morreu
E para seu desespero
Chorou com muito exagero
E depois adoeceu.

Mundim do Vale – Divagando – 12:19

Tomar onde a pata toma
Eu garanto que não vou,
Mas o Sávio já tomou
E fez o exame da goma.
Na vida o poeta soma,
A função de andarilho
E a tempo perdeu o brilho.
Nesse confronte que faz
Lembra que a tempos atrás
Foi o rei do trocadilho.

Paulo Viana – Entrando no Confronto – 12:24

Quando vejo todo mundo
Dizendo verso rimado
Sinto um orgulho profundo
Desse povo abençoado

Começou com o Mundim
Desafiando em cordel
E Zé Sávio disse sim
E cumpriu o seu papel

Os dois se engalfinharam
Em versos metrificados
Poetas que exemplaram
E nos deixaram espantados

De repente uma explosão
De poetas lá da terra
começou a confusão
O Blog virou uma guerra

Mas foi uma guerra sadia
Uma contenda em versos
Disputada em poesia
De cantadores diversos

Varzealegrense que sou
Não podia ficar de fora
Fiz meus versos nessa hora
Por isso que aqui estou

Agradeço a atenção
E o espaço aqui me dado
E digo de coração
Foi bom ter participado.

Sávio Pinheiro – Respondendo a Claude bloc – 12:51

O Mundim já perguntou
Por missa de sétimo dia
Onde o vigário anuncia
Tanto hino de louvor.
A pata não sentiu dor
Porque morreu de repente.
E agora ficando ausente
Mostra uma enorme saudade
Deixando toda a cidade
Com um pesar comovente.

A pobre dessa menina
Ficou com a mente agitada,
Mas ela será curada
Pela equipe de rotina.
A sua história fascina
As pessoas do lugar.
Todas vão lhe ajudar
E alegrar a sua mente
Para deixá-la contente
Se a pata no céu chegar.

Sávio Pinheiro – Respondendo ao Mundim do Vale – 13:07

Eu lhe boto um bigorrilho
Quando você se sentar
Pois não gosto de apanhar
Mesmo quando saio do trilho.
Na vida desse andarilho
Tem um homem sonhador.
Eu sonhei com o senhor
Rimando com Israel
Na garupa do corcel
Seu cavalo corredor.

A Morais – Comentando sobre a conduta de Israel – 13:17

O Amigo Israel,
Deve estar apaixonado.
Foi deixar seu comentário,
Valioso e razoado,
Numa outra postagem,
Fica aqui o meu aplauso,
Ao seu procedimento,
Que Deus ajude e conceda,
Um bom relacionamento.

Sávio Pinheiro – Enaltecendo Paulo Viana – 13:20

A todos,

Paulo Viana encantou
Com bonita melodia
E rimou com maestria
Da maneira que pensou.
A todos vangloriou
De um jeito bem bonito.
Para nós lançou seu grito,
Sua maneira de pensar
E agora faz-se popular
Esse escritor erudito.

Mundim do Vale – Comentando a ausência do Israel – 13:37

Israel apareceu
Numa postagem seguida,
Mas tá com orelha ardida
Do confronte que se deu.
Não sabe o que aconteceu
Nos dias que teve ausente,
Não debateu com a gente
Mas deixou a revelia.
E agora a grande folia
É procurar o Vicente.

Mundim do Vale – Enaltecendo os mais de cem comentários – 13:58

 que passamos dos cem
Eu fiquei muito feliz,
Porque a Claude Boris
Fez os seus versos também.
E eu voando no além
Com o senso fora da base,
Passei um boa faze
Curtindo arrependimento.
Porque disse num momento
Que ela era paparazzi.

Francisco Gonçalves – Também sobre o volume histórico de comentários – 15:10

Cento e dois comentários
Veja só que maravilha
E sem perder minha trilha
Vou fazendo os corolários
Aqui o poeta brilha
Cada qual com sua cartilha
Defendendo os ideários
Não se falou dos políticos
Que formando a sua matilha
ficam presos à sua camarilha.

FIM DA SEXTA PARTE

Volte outra hora lhe peço
Para ver mais um pouquinho
Do cutucão do Mundinho
Neste vespeiro aloprado
De poetas e poetisas
Rimando ao sabor das brisas
Deste blog abençoado.

**************************
Amanhã postaremos a sétima e última parte

Vicente Almeida

CONFRONTO RIMADO - PARTE 07/07 - GRAN FINALE

 Por Vicente Almeida

 CONTINUAÇÃO


SÉTIMA E ÚLTIMA PARTE


E vamos 
finalizar
Este confronto rimado
Pois o momento é chagado
De encerrar a nossa história
Vamos guardar na memória
Pra outra hora ser lembrado.

Vicente Almeida – Visualizando um empate – 15:46

A peleja do Mundim
Com Dr. Sávio Pinheiro
Cabra de fibra e ligeiro
Nunca vi coisa assim
Leio tin tin por tin tin
Tá rimando sem parar
E o Mundim não vai ganhar
Vejam o que estou dizendo
O Sávio vai rebatendo.
Tudo que o Mundim falar.

Vai ver que essa disputa
Pode dar empate técnico
Eu que não sou cético
Já antevejo a vitória
Os dois no portal da história
Mundim do Vale Sorrindo
Lado a lado dividindo
Fama, prêmio, prestígio e dinheiro
Com Dr. Sávio Pinheiro
A taça ao meio partindo.

Vicente Almeida – Apresentando nova poetisa – 16:21

Quero lhes apresentar;
Um poetisa diferente;
Que começou a fazer versos;
Quando viu nosso repente.

Na verdade é uma poetisa
Que tenho na minha casa
Nem eu sabia que ela em poesia,
Era quente como brasa.

Magnólia, Klébia e Claude
Vocês tem nova companhia
Que agora com alegria
Acaba de entrar na história
Do Blog do Sanharol
Formando um quarteto de escol
Que ficará na memória.

Valdênia Almeida – Entrando e enaltecendo os poetas - 16:26

O meu marido Vicente
Antes não rimava nada
Estou muito admirada
De versos tão competentes

Quando era meu namorado
Era muito apaixonado
Fazia quadra pequena
Como as quadras de morena
Do poeta seu Elói
Cuja saudade nos dói.

Hoje está contagiado
Disputando com os amigos
Cada um mais destemido
Imitando o Patativa, o poeta mais amado.

Não me canso de dizer;
A rima é contagiante;
Aqui estou neste instante;
Rimando até sem saber.

O meu compadre Morais
Dizia que não rimava
Botou as unhas de fora
Agora rima demais.

O que mais me impressiona
O filho de dona Tonha
Sem um pingo de vergonha
Está APATATIVADO.

Francisco Gonçalves – Comentando as poesias - 21:48

Se é poeta ou poetisa
A mim não cabe julgar
Mas, se perder meu lugar
E quem é amigo avisa
Vou tentar improvisar
E garantir versificar
Não vou perder a camisa
Começo a rima com isa
Que é pobre de lascar
Mas,pior é o dedo entrar

Dia 26 de abril – Início do 4º dia – Reiniciando – 01:09

Claude Bloc – A INDORMITÁVEL - Comentando as rimas do Mundim – 01:09

Quando brinca com a rima
Mundim fica assustado
Sem querer fazer desfeita
Com verso de pé quebrado
Capricha de todo jeito
Faz um poema perfeito
De ficar arrepiado

Atiça toda cambada
A escrever bem direito
Num tem mote, num tem nada
Bem livre, de qualquer jeito
E até de madrugada
Na rua, ou na calçada
O verso cala no peito.

Um verso fala da vida
E outro do coração
Um verso mata saudade
Outro brinda a emoção
E pra falar a verdade
Escrever bem à vontade
É uma boa distração

A Morais eu agradeço
A prenda que recebi
Meus versos apareceram
De repente por aqui
Foi uma surpresa boa
Pois não escrevi à toa
A prosa do Cariri

Dia 27 de abril – Início do 5º e último dia – Reiniciando – 14:21

Wilson Bernardo – Entrando para fazer um comentário – 14:21

 parecendo mais uma epopeia dos vales caririense, e que tal compilar tudo e transformar em livro uma peleja de quadras, versos, rimas e condutas...
um livro eternizaria esses comentários lúdicos. abraços

Vicente Almeida – Dando as boas-vindas ao Wilson Bernardo – 17:53

Graaande Wilson Bernardo;
Que bom tu aparecer;
Agora tu podes ver;
Nosso confronto rimado;
Que está bastante animado;
Poeta de todo jeito;
Muitos amigos do peito;
Num encontro fraternal;
Num empenho colossal;
Pra aqui mostrar o seu feito.

Seja bem vindo amigo;
Senta naquela cadeira;
Vai naquela geladeira;
Pega uma gelada cerveja;
Mas, não me diga, ora veja!
Tu prefere é um café?
Então home se quiser;
Pode entrar lá na cozinha;
Senta naquela mezinha;
E pede lá pras muié.

Obs: Como disse o Francisco Gonçalves, a ortografia poética possui regras próprias.

meguelim sertum sertum – (que parece ser o mesmo Wilson Bernardo) Entrando e dando o seu recado – 19:52

Poi fico muito envaidecido
pelo convite do amigo
café não tomo, mas me abraço
com pinga que é coisa fofa
adormece em colo de menina.
Aprochegado já estou pois conheci
morais e o prefeito da jumenta
pois prefeito não tá em falta
a falta mesmo é de uma egua
pra gostar os fatos, assim me relatou morais
as peculiares conversas
de uma Várzea Alegre
de belas mulheres rimadas.

wilson bernardo
abraços a todos

A Morais – Conversando com o Wilson – 20:20

O amigo Wilson Bernardo,
Outro dia conheceu,
O senhor João Francisco
Que logo se ofereceu
Para levá-lo na terrinha
Saborear um guisado
Com farofa de galinha.

João Francisco é gente boa
O Povo todo comenta,
Por isso não foi a toa
E a historia não aumenta,
Na briga dos dois jumentos,
Que alguém pra chatear,
Disse falta um prefeito,
Ele quase não se agüenta,
Respondeu para encarar,
Tá faltando é uma jumenta.

Dia 28 de abril – Final do 5º e último dia - Reiniciando – 08:50

Wilson Bernardo – Desenquadrando as rimas – 08:50

Grande amigo Morais
Fraterno João Francisco
Que do dinheiro da prefeitura
não sabia em que cumbuca
mas do seu que era de bom fruto
cá nos seus bolsos e lhe era sabedor
coisa que o matuto eleitor os ói
arregalou e nas brenhas se findou.
São essas histórias da Várzea
de homens bons e honestos que
Várzea Alegre cultiva e guardou.

Poliana Lima de Almeida – Entrando no confronto - últimos instantes – 13:47

Por falar em poesia;
Eu não sei mexer com isso;
Mas se vejo já me atiço.
Se meu pai pode com o feixe;
Afinal filha de peixe;
Sempre herda o seu feitiço.

Não quero ser atrevida;
Encarando assim um doutor;
Que rima com tanto louvor;
Com palavras sob medida.

Mas pra não causar transtorno;
Vou saindo de mansinho;
Afinal sou um peixinho;
Lidando com um trovador.

Poli - São Paulo 28 de Abril de 2010

Final do Confronto Rimado

Fecho a porta do passado
Ninguém entra, ninguém sai
O leitor agora vai
O confronto relembrar
No Google fica guardado
Digite Confronto rimado
Para rever os momentos
Os versos são alimentos
Que nutrirão nossa história
Guarde tudo na memória
Junto aos seus conhecimentos.

 

Vicente Almeida

26/07/2011