OBRIGADO PELA VISITA

O LABORATÓRIO SIDERAL leva até você, somente POSTAGENS de cunho cultural e educativo, que trata do universo; das gentes; das lendas; das religiões e seus mitos, e de forma especial, dos grandes mistérios que envolvem nosso passado. Contém também muitos textos para sua meditação. Tarefa difícil, mas atraente. Neste Blog não há bloqueio para comentários sobre qualquer postagem.

A FOTO ACIMA É A VISÃO QUE TEMOS DO NOSSO INCANSÁVEL PICA PAU, ABUNDANTE AQUI NA MATA DA NOSSA "VILA ENCANTADA".

terça-feira, 31 de julho de 2012

O DESTINO DA ALMA - Por Vicente Almeida

A VIDA ALÉM DA VIDA
VISÃO CONFORME ALGUMAS CRENÇAS RELIGIOSAS

É preciso entender com o coração o que Cristo queria dizer ao falar em demônios dominando corpos e mentes. Na verdade Ele estava falando do mal que carregamos em nossos corações e para nossa felicidade precisava ser extirpado.

Fundamentado na lei da eterna misericórdia, não é possível acreditar que uma vida de míseros dias ou uma centena de anos leve a alma a perfeição ou a perdição eterna. A maioria dos seres humanos, por intuição sabe da existência da alma, ou espírito, como queira denominar.


Segundo os cristãos católicos, se o homem morre com um histórico de maldades praticadas, a alma irá padecer no inferno por toda a eternidade... É muito tempo não?

Mas se no leito de morte receber a extrema unção será salvo, isto é; vai direto para o céu e não padecerá no inferno. É muito estranho, um paradoxo. Como fica então, se essa pessoa tiver praticado muito mal contra o próximo durante sua existência. É fácil perceber o quanto é limitada a nossa compreensão, e como nos esforçamos para continuar acreditando em mitos, apenas para não termos o trabalho de raciocinar.


Algumas linhas cristãs evangélicas afirmam a realidade e eternidade do inferno, outras defendem o aniquilacionismo, isto é; as almas que não forem salvas deixarão de existir após a morte. Contudo esta não é a corrente principal da fé evangélica.

Para os Adventistas do sétimo dia, o inferno não existe. O pó da terra que formou o corpo da criatura humana recebe o fôlego da vida. Após a morte do corpo, o fôlego da vida retorna a sua origem que é Deus.

As Testemunhas de Jeová acreditam que não existe inferno como o descrito pelos cristãos. Eles traduzem inferno apenas como a sepultura onde jazem os mortos e quando chegar o dia da ressurreição, todos os seus pecados serão simplesmente perdoados e ressuscitarão.

O Islamismo descreve no alcorão, que a alma após sofrer as consequências do seu pecado no inferno, purifica-se, e poderá ser conduzida ao Paraíso.

A crença judaica acredita que há um lugar denominado inferno e é utilizado para a purificação dos mortos antes de poder ascender ao céu.

O Budismo parece exagerar. Possui dezoito tipos de infernos, oito quentes, oito frios e duas sub-categorias dos anteriores, mas, como no judaísmo, o sofrimento não é eterno.

Para o Espiritismo, o inferno não é um lugar como defendem as religiões. É um estado de consciência da pessoa, que incorre em ações contrárias as estabelecidas pelas leis morais, resultando daí, sofrimentos em forma de desequilíbrios: Espiritual; Emocional; Psicológico; ou Orgânico, de acordo com a gravidade de suas ações, e durará tanto tempo quando for necessário para o reequilíbrio moral, além de as vezes ser necessário várias encarnações da alma, em corpos projetados para cada finalidade regeneradora, aplicando-se a eterna lei de ação e reação. O sofrimento ocorre tanto na vida espiritual como na vida material.

O espiritismo entende que a Misericórdia Divina não atribui penalidade por atos praticados com absoluto desconhecimento das regras da civilização. Desta forma: Um doente mental não será responsabilizado por um crime da mesma forma que o é alguem em sã consciência; Tribos que ainda levam uma vida rudimentar e selvagem, que praticam o canibalismo para saciar necessidade alimentar, não cometem crime, tornam-se semelhantes aos animais que em sua cadeia alimentar, simplesmente devoram-se uns aos outros.
 
SINCERAMENTE, Qual dos conceitos acima você acha estar mais em sintonia com a Misericórdia Divina?

Escrito por Vicente Almeida
31/07/2012

CRATO - FRAGMENTOS DA SUA HISTÓRIA - Por Vicente Almeida

Na primeira metade do século XX, o Crato era o centro de uma grande região para onde tudo convergia. A grande feira semanal e o movimentado comércio, atraíam compradores e vendedores, que em lombos de animais acondicionavam as mercadorias que traziam para comercializar e levavam aquelas que compravam para revenda ou consumo. Crato negociava com os Estados de Pernambuco, Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte.

O prédio desta foto, (pena não ser colorida) de magnífica arquitetura, estilo barroco, que floresceu no século no XVI permanecendo até o século XIX.

Era sua fachada bem elaborada, revestida com azulejo (provavelmente português) muito comum naquela época, com arcadas ogivais e a incansável criatividade do artesão, carregada de atmosfera artística e cultural.

As 20 portas visíveis com arcadas em alto relevo, davam harmonia e graça ao trabalho artístico da alvenaria.

Se observar as arcadas ogivais das 20 portas, (12 na face voltada para a rua e 08 na face voltada para a Praça Siqueira Campos) o leitor se surpreenderá com os detalhes. Somente 05 portas davam acesso ao interior do prédio. Esse estilo arquitetônico, pouco a pouco vai desaparecendo e virando poeira na noite dos tempos, restando apenas saudosas lembranças como esta. Não foi detectado sinais de iluminação pública. Se desejar visualizar a foto em detalhes, use Softwares tipo: Picasa 3, Corel photo-paint x3, ou similar.

Este cenário fotográfico, localizava-se na antiga Rua do Commércio com o seu calçamento de pedra tosca, e foi palco de grandes decisões financeiras, que promoveram o progresso do Crato, da Região do Cariri e estados vizinhos, pois aqui, foi instalada em 1921, a primeira instituição de crédito do Sul do Ceará: O Banco do Cariry (Cariry – ortografia antiga), graças aos esforços e arrojado desempenho de D. Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, primeiro bispo da recém criada Diocese do Crato. Nas duas placas, uma acima do transeunte e a outra em frente a Praça Siqueira Campos, está escrito “Banco do Cariry”.

Após 1930, a Rua do Commércio passou a denominar-se: Rua Dr. João Pessoa.

Vale observar que até o século XX, nas cidades interioranas que normalmente se iniciavam com pequenos vilarejos, a rua onde se aglomeravam as casas de comércio (secos e molhados, tecidos e confecções, artigos de armarinho, ferragens, e tudo o mais) era denominada pela população de rua do Commércio (commércio – ortografia antiga), mas, no caso do Crato, já no século XIX, essa rua era popularmente conhecida por Rua Grande.

A antiga Rua do Commércio terminava na Praça Siqueira Campos. Essa Praça foi inaugurada em 1917 pelo Prefeito Cel. Teodorico Teles de Quental. Lá no cantinho da Praça, o leitor atente para o trabalho também artesanal da copa bem cuidada do pequeno pé de benjamim, demonstrando a preocupação do governo municipal com o cartão postal da cidade. Tempo bom aquele!

O QUE MUDOU EM QUASE UM SÉCULO
A sede do Banco do Cariri, em 1947 foi transferida para a Rua Senador Pompeu, onde funcionou o Banco do Brasil. Em 1972 foi incorporado pelo Banco do Juazeiro e passou a denominar-se BIC - Banco Industrial do Cariri. Já com o poder acionário em mãos da família Bezerra a sua sede foi mais uma vez transferida, desta vez para a Rua Bárbara de Alencar, em frente a nova sede do Banco do Brasil. Em 2000 a agência encerrou suas atividades no Crato.

O prédio antigo, pela força natural do progresso, cedeu seu lugar à estrutura de concreto armado da foto abaixo, denominado Edifício Nossa Senhora da Penha, inaugurado em 12/10/1963. Temos agora a Rua Dr. João Pessoa asfaltada, e a Praça Siqueira Campos com a sua área reduzida.

Contudo, o pé de benjamim da foto antiga está ai, engrossou e ganhou altura, tornando-se uma frondosa e imponente árvore que o tempo só a tornou mais útil e mais bela. Mas, ninguém percebe a sua beleza. É triste dizer; A sua copa hoje parece com cabelos desgrenhados. Está muito desprezado pelo homem que tem a sua sombra como um refrigério em dias ensolarados!!!

Escrito por Vicente Almeida
04/05/2010

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O MEDO E A DOR - Por Vicente Almeida

O MEDO E A DOR 

Do medo não tenho medo
Pois o medo dá azar
Temo o que faz o medo,
Um medo de me pelar;

A morte, o que é a morte?
Uma transição entre dois mundos
De tal forma que todos temos a sorte
De trocar um pelo outro em segundos;

A dor, Essa intimida qualquer sujeito;
Faz vibrar mais forte o coração no peito
Tem razão o poeta, é dor insana;

Nos faz tremer nas previsões mais tétricas
Nos conduz a pensamentos até proféticos
Invadindo-nos, comete sacrilégio e nos profana.

Escrito por Vicente Almeida
30/07/2012

domingo, 29 de julho de 2012

PROSOPAGNOSIA - Por Vicente Almeida

PROSOPAGNOSIA

imaginou como é difícil viver sem reconhecer o rosto de alguém, e às vezes não identificar nem mesmo o seu rosto?

SE perguntar a uma pessoa normal como ela reconhece um rosto, provavelmente ouvirá ela dizer: “olhando para ele, é claro!”

MAS, há pessoas a quem você poderá fazer a mesma pergunta e a resposta será bem mais elaborada. Ela poderá dizer: “Eu vejo como a pessoa se mexe, reparo na voz, no cabelo, no sapato, procuro características marcantes ou simplesmente deixo-a falar um pouco de si, e ai identifico-a.”

OCORRE casos de pessoas que passam um bom tempo para reconhecer alguém. Comigo por exemplo: Não consigo memorizar o rosto de todas as pessoas com quem tenho contato. Quando encontro alguém na rua, levo alguns segundos para identificar a pessoa e às vezes nem consigo.


MUITA gente tem dificuldades em reconhecer alguém quando chegam e lhe apresentam dizendo: “Lembra de fulano?” e o interrogado fica angustiado, pois, não consegue lembrar-se daquele rosto. Mesmo já tendo se encontrado com ela em diversas ocasiões.

EM outras ocasiões, elas têm por vezes, dificuldades em imaginar como é o rosto do seu conhecido, inclusive a de um parente mais próximos que passa a maior parte do tempo ao seu lado, basta que ele se ausentem por uns dias.

UMA das queixas mais freqüentes é a existência de problemas em acompanhar programas de televisão ou filmes, porque não conseguem seguir a identidade dos personagens.


DESCULPE-ME Caro leitor, mas se você integra esse grupo de indivíduos com dificuldade em reconhecer um rosto; Bem vindo ao mundo misterioso da PROSOPAGNOSIA, ao qual me integro. Trata-se de uma das deficiências de memorização mais bizarras que existem.

muitas pessoas que não perceberam ser portador desta disfunção até a idade adulta. Em cada portador ela pode se apresentar de uma forma diferente. Poderemos memorizar muitos rostos e esquecer outros.

EMBORA essa deficiência exista em muitas pessoas, somente foi identificada em 1944, durante a 2ª Guerra Mundial, quando durante um bombardeio russo, um soldado nazista foi ferido e alguns estilhaços de bomba atingiram sua cabeça, causando lesões cerebrais. Ele foi tratado pelo neurologista alemão Dr. Joachim Bodamer, que fez uma cirurgia para remover os estilhaços.

NO dia da alta hospitalar, e para avaliar o estado neurológico do soldado, o neurologista aplicou um teste simples: Convidou a esposa dele para vestir um uniforme de enfermeira e se juntar às enfermeiras de verdade. Aí pergunta a ele: “Percebe algo de diferente nessas mulheres?” O soldado disse que não. Ele simplesmente não reconheceu mais a esposa!

DOUTOR Bodamer fez inúmeros testes no soldado, que revelaram a normalidade de todas as atividades cerebrais, exceto pelo fato de não conseguir mais identificar rostos, mesmo os mais familiares.


DIANTE daquela perturbante constatação, o neurologista deu a esse estranhíssimo sintoma, o nome de PROSOPAGNOSIA: uma associação das palavras gregas prosopo (“rosto”) e agnosia (“desconhecido”).

O Dr. Bodamer não sabia, e só recentemente a ciência descobriu, é que a PROSOPAGNOSIA na maioria das pessoas, é de origem genética. Não precisa necessariamente que tenham sofrido traumatismo craniano, acidentes vasculares ou doenças degenerativas.

PELO que descobri a PROSOPAGNOSIA afeta todos os tipos de pessoas. Muita gente pode ser portador desta deficiência e não saber. Mas isto não é motivo para se jogar pela janela. Ela só atrapalha nos casos mais fortes, quando realmente destrói a capacidade de identificar rostos, trazendo transtornos para algumas atividades que exijam o reconhecimento facial, aí sim, muda totalmente a vida das pessoas.

OS estudos aprofundados na Alemanha revelaram um número surpreendente de portadores da PROSOPAGNOSIA:

EM 2006, o geneticista alemão Dr. Thomas Grüter, num estudo com 689 voluntários, selecionados de forma aleatória, diagnosticou 17 casos, o que dá uma média 2,5% da amostra. Baseado nesse estudo, concluiu que existem aproximadamente 2 milhões de pessoas com essa deficiência na Alemanha. Estudos revelaram que no Brasil há uns 4,7 milhões de indivíduos portadores dessa anormalidade.

PARECE um exagero para você? O neurocientista Dr. Brad Duchaine, da Universidade de Londres, chegou a um resultado parecido: de 1600 indivíduos testados, cerca de 2% tinham alguma dificuldade em reconhecer rostos.

DOUTOR Grüter diz que tentar entender a PROSOPAGNOSIA, pode ajudar a medicina a resolver doenças mais sérias, como Alzheimer, pois uma das conseqüências desse mal é esquecer rostos, semelhante a PROSOPAGNOSIA. A diferença é que no portador de Alzheimer, a perda de memória se inicia aproximadamente aos 50 anos, com a morte das células cerebrais e é progressiva.

SOMENTE percebi ser portador desta deficiência, em 1988, quando a minha esposa passou uns tempos em Fortaleza, cuidando de nossas filhas que lá estudavam. Fiquei sozinho no Crato, e todo final de semana ia visitá-las.

UMA vez, passei 15 dias sem vê-las, e para matar a saudade resolvi ocupar minha mente com elas. Ai tive a grande surpresa, percebi que mentalmente não via o rosto da minha esposa. Tentei por todos os meios lembrar  algum traço facial e não consegui.

AFLITO fiquei, e em nosso primeiro encontro lhe contei o fato, e ela surpreendentemente zombou de mim e me disse que eu queria era preencher a sua ausência com outra. Foram momentos alucinantes, até dramáticos para nós. Ela não acreditava em mim e eu não sabia como explicar. Mas concluímos que isto era um contra tempo que deveria ser resolvido depois.

CONTUDO, a partir daí, passei a perceber que não lembrava o rosto de muita gente, inclusive meus clientes. As pessoas que procurei: médicos e amigos, sempre mandavam tomar remédio para a memória e eu não me conformava com essa orientação, pois lembrava tudo, menos os rostos de algumas pessoas.


O fato não me assustou, mas passei a me observar melhor. Aceitei a situação procurando identificar alguém usando certos artifícios, como por exemplo: quando o interlocutor percebia que eu não o reconhecia dizia: Almeida você não está lembrado de mim? – eu exclamava: Não! Mas vá falando que o identificarei. E fazia isto sem vergonha e sem medo. Estava sendo sincero comigo e com ele. E deixei de me preocupar. Afinal de contas esquecer um rosto não era o fim do mundo. Mesmo assim, até hoje, tenho que dar explicações a muita gente do meu convívio para evitar constrangimentos.

APÓS algum tempo, a minha esposa retornou para casa. Encaminhamos domésticas para cuidar de nossas filhas até a formatura.

Infelizmente descobri que nem mesmo em casa conseguia lembrar seu rosto, quando não estava na minha presença, coisa que nunca havia me preocupado nem percebido. E vou continuar sem me preocupar, agora ela sabe que eu não estava inventando.

QUANDO nos queixamos de não reconhecer um amigo ele nos manda tomar remédio para a memória. Mas, especificamente para este caso, ainda não há remédio.

O estudo sobre a PROSOPAGNOSIA é atualmente, ainda muito limitado no Brasil, e por isso há muitas questões que necessitam ser investigadas. Tão poucos médicos conhecem a condição, ou mesmo o termo, que se você for a um consultório e disser que esquece o rosto das pessoas, o médico poderá dizer que isto é normal. Algumas pessoas são ruins com números, outras com nomes, e assim vai. – Mas não é bem assim!

A má notícia é que não existe tratamento nem esperança de cura para a PROSOPAGNOSIA num futuro próximo. Neste caso, ao invés de um tratamento a base de medicamentos, procede-se a um treinamento para que o paciente descubra novas formas de reconhecimento de um rosto. A boa notícia é que, tirando os casos mais extremos, as pessoas com esse estranho problema (que não é uma doença), levam vidas relativamente normais.

NO meu caso, não tenho quaisquer dificuldades na minha vida empresarial nem matrimonial. Alguns rostos, memorizo, outros não!

PASSO esses dados adiante por que pode ser útil a alguém. A parte técnica e científica é bem mais elaborada e foge a compreensão da maioria pela infinidade de ilustrações e termos técnicos. Deixo, pois com os profissionais da área.

PESQUISANDO o manancial de informações já escrito sobre memória, descobri as origens e o nome da minha deficiência. Assimilei e hoje, convivo muito bem com ela. Afinal de contas ela está em mim, e a mim compete administrá-la sem medo de ser feliz.


Escrito por Vicente Almeida
Primeira Publicação em 27/11/2009

CURA PARA A DEPRESSÃO - Por Poliana Lima de Almeida

CURA PARA A DEPRESSÃO

Na minha família, todos que comigo convivem sabem da admiração e PAIXÃO que sinto pelas aves.

Com o tempo venho descobrindo que elas são um ótimo remédio contra DEPRESSÃO e AS INQUIETAÇÕES IMPOSTAS aos habitantes de cidades conturbadas como São Paulo, onde fixei residência.

Tudo começou quando eu tinha por volta de uns 09 anos no sítio do meu pai: VICENTE ALMEIDA, lá no Lameiro, em CRATO-CE. Como nunca fui de ficar quieta no meu canto sempre acompanhava os empregados do sítio que colhiam inúmeros cachos de banana para comercialização, sob a coordenação da minha mãe, percebi que a maioria dos cachos que eram colhidos sempre tinha um ninho de rolinha, com bebês ainda de olhinhos fechados. O que me chocou como criança, foi descobrir que os moradores tiravam esse ninho do cacho de banana e pisoteavam os bebês para terem uma morte mais rápida.

Aquele tratamento dado as rolinhas bebês me angustiava. Era uma dor invasiva em local não definido do meu ser. Passei então a acordar bem cedo, tomar meu café e ir ao bananeiral SALVAR AS ROLINHAS antes da chegada dos empregados!!!

Eu as alimentava com farinha dissolvida no leite e um pouco de água na mistura, sugava a mistura em um canudo de refrigerante (até a metade), inseria nos bicos dos bebês que comiam com satisfação – Acho. Perdi a conta de quantas rolinhas salvei, e depois de empenadas e crescidas, as soltava.

Cresci, casei e vim morar na cidade de São Paulo. Há alguns anos vinha sofrendo a pressão desse imenso conglomerado de blocos de concreto, e só agora percebi que DEUS na sua infinita sabedoria, me proporcionava a CURA e eu nem percebia.


vamos nós novamente...

...Tudo começou quando um dia, o Meu filho mais novo, o FILIPE, trouxe para casa uma rolinha bebê (que não entendo porque) foi abandonada pela mãe. Tratei dela até ter condições de voar e ir embora.

Curiosamente, depois desse dia, rolinhas começaram a aparecer no meu terraço.

Com o tempo, os meus vizinhos no condomínio, percebendo o meu cuidado com as aves, e, sabendo das minhas habilidades, traziam para mim inúmeras rolinhas filhotes, que como no CRATO, eu cuido até crescerem e poderem voar livremente.

Então eu coloco na palma da minha mão fora da grade e digo: Voa rolinha, que Deus te acompanhe.

Naquele momento de despedida, Fica um grande vazio dentro de mim, chego a chorar (desculpem-me). Dia seguinte percebo que elas voltaram. e ai é só por o alimento ali mesmo no terraço como você verão na foto.

O resultado disso tudo é que tenho hoje uma varanda repleta delas (mais de 30 em rodízio), e de outras aves maravilhosas, que todos os dias (o dia inteiro), me proporcionam o ar da sua graça! E que graça! O mais curioso, é que a confiança delas em mim é tão grande que chegam a fazer ninhos na minha varanda.

Também crio CALOPSITAS (mini periquitos), com as das duas fotos abaixo, que me encantam com seus leques na cabeça e sua linguagem quase humana, transformando os meus dias em dias bem melhores.





As fotos são do meu terraço, inclusive estas rolinhas que vêm comer aqui no terceiro andar do Edfício. Esta é a minha história. Qual é a sua?

 Escrito e enviado por Poliana Lima de Almeida
28/07/2012

sexta-feira, 27 de julho de 2012

REFLEXÕES SOBRE DEUS - Por Vicente Almeida

DEUS A INFINITA FORÇA DO AMOR
ACREDITE - Deus nunca lhe dará carga maior do que possa carregar.

No decorrer de nossas vidas nos deparamos com muitas situações difíceis, e às vezes, literalmente entregamos os pontos. Quando uma tormenta nos envolve e nos abandonamos a ela apenas nos acomodando a situação, Deus não poderá contribuir para nos ajudar. Mas ajudará aquele que acredita na sua capacidade para superar um grande obstáculo. Não vale a pena lamentar é preciso tomar a iniciativa erguer a cabeça e ir à luta sem precipitação, pois, nos momentos difíceis, bom mesmo, é manter a calma, ela é a melhor companheira, e também a única maneira de visualizarmos uma saída.

"ORAI E VIGIAI PARA NÃO CAIRDES EM TENTAÇÃO"

ORAI. Esta era uma das recomendações de Cristo. Enquanto oramos a Deus, na verdade não estamos orando para Deus, Ele é Santo e Puro, Alfa e ômega, isto é: O Principio e o Fim de todas as coisas.

Deus não precisa das nossas orações. Oramos em favor de nós mesmos. A oração tem a finalidade de estabelecer contato com Ele e assim permanecermos abrigados no seu amor. Enquanto oramos, nossos pensamentos voam para a Divina Misericórdia e dela recebemos um poderoso fluxo energético revigorando todo o nosso ser, purificando nossa mente, imunizando-nos de certas enfermidades e até dos nossos inimigos que não encontrarão meios para nos envolver e fazer mal.

VIGIAI. Se soubéssemos a que horas o ladrão viria bater a nossa porta, certamente impediríamos a sua entrada. Daí a recomendação de manter vigilância, não por um momento, mas sempre. Aqui o Cristo não se referia a vigilância para proteger nossos bens materiais, pois Ele não se preocupava com coisas perecíveis e que mudam de mão a cada momento.

Jesus recomendava a vigilância sobre nossos pensamentos e nossos atos. São eles que podem nos conduzir a ruína moral.

Ele sabia que quando pensamos ou praticamos atos de maldade contra nosso próximo, na verdade estamos fazendo mal maior a nós mesmos, e sempre teremos o retorno  de forma avassaladora quando menos esperarmos. Isto poderá acontecer no momento seguinte, na semana seguinte, ou em qualquer dia subsequente ao ato, até o final de nossos dias. Poderemos ainda, levar sofrimento para a vida além desta vida. Assim é, por que está escrito: Nem um "J" ou til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.

Se iniciarmos o dia com pensamentos dignificantes, se praticarmos atos dignos, quanto de sofrimento não pouparíamos. É esta a vigilância que precisamos estabelecer sobre nossos atos, pensamentos e palavras.

PARA NÃO CAIRDES EM TENTAÇÃO. SE orarmos e vigiarmos de forma permanente, dificilmente cairemos em tentação, por que a oração e a vigilância nos manterão em permanente comunhão com Deus.

Lutamos muito para conquistar bens materiais e fortuitos, que oxidam, os ladrões roubam, e pelos quais muitos são assassinados. E nesta luta pela conquista material, esquecemo-nos de lutar pela conquista de dons espirituais. Nosso distanciamento do Criador, nos deixa fragilizados e a mercê de inúmeros males, por isto contraímos doenças que às vezes, nem gastando tudo que amealhamos durante a existência é suficiente para o tratamento.

A maioria esmagadora da humanidade não compreende Deus. Simbolicamente o aprisiona em um templo para ser adorado entre quatro paredes, e julgam-no ali enclausurado. Você acha mesmo que Deus ou Jesus Cristo ficam ali aguardando sua visita com o fim de atender reivindicações, que na maioria das vezes para obter a paz desejada, depende das suas atitudes e não de Deus? Deus está em todos os lugares, nos templos também, desde que ali haja dois ou mais reunidos em seu nome.

É preciso acreditar que Deus verdadeiramente não nos colocaria em situação da qul não pudéssemos sair. Normalmente as situações difíceis por que passamos são necessárias ao nosso aprendizado e evolução, quando não são resultantes de nossos caprichos e vaidades. Deus criou leis eternas e imutáveis, jamais serão alteradas para nossa satisfação.

Em lugar dos queixumes pelas dificuldades em nossa vida, devíamos esquecer a boa vida do vizinho e ir a luta para tornar a nossa, tal qual a dele, ou melhor.

Mas ao primeiro impasse, o que fazemos é correr logo em busca de um milagre. E haja promessas, melhor dizendo, negociatas: Se o Senhor santo tal me conceder essa benção eu farei isso ou aquilo em pagamento.

Essa atitude não corresponde aos anseios do Senhor. Ele quer que façamos no mínimo a nossa parte. E quando pedirmos algo, não devemos barganhar, oferecendo pagamento - Isto mais parece uma prestação de serviços mediante remuneração. Agora quando suplicamos uma benção em nosso benefício ou de alguém, devemos ser fervorosos e humildes na súplica, e se formos atendidos, devemos agradecer e orar bastante, aumentando mais ainda a nossa sintonia com o Altíssimo. Se não formos atendidos é por que Deus sabe que não é chegada a hora, ou o pedido não é digno.

Deus a eterna providência, sabe o de que precisamos antes que o peçamos e, se for do nosso merecimento, disponibilizará os meios para que a ajuda chegue a tempo.

Antes de pedirmos algo em nosso benefício, precisamos verificar se nossos atos pretéritos são dignos e nos capacitam a receber as bençãos desejadas, pois Jesus recomendou que antes de fazermos a nossa oferta, se tivermos algo contra alguém devíamos deixar a nossa oferta diante do altar e ir procurar nosso desafeto para reconciliação, e somente depois voltar e fazer a oferta.

Escrito por Vicente Almeida
27/07/2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012

O ESPÍRITO DA COISA - Por Vicente Almeida

O QUE SGINIFICA COISA?

Hoje amanheci com vontade de mostrar as "coisas" que já aprendi. Por isto vamos falar de uma “COISA” diferente e instigante: A palavra "COISA."

Antecipo que não se trata de uma aula de Português, História ou Geografia, embora pareça.

Se você for observador, já percebeu que o termo "COISA" está entrelaçado em nossa linguagem sendo infinitas as situações em que é utilizada. A orígem desta palavra remonta ao início dos tempos.

Em nossa gramática, a palavra "coisa" funciona como o Bombril do idioma português tem mil e uma utilidades. É aquela palavra-chave, a qual a gente recorre sempre que nos faltam outras expressões para exprimir uma ideia. hora é substantivo, hora advérbio ou adjetivo. Numa hora é masculino, em outra é feminino.

Às vezes funciona até como verbo, segundo o Dicionário Houaiss que registra a forma "coisificar". Mas o “Aurélio” registra “coisas” como sinônimo de órgãos genitais. “Coisa” às vezes é um termo depreciativo levando o ser a insignificância absoluta na boca dos exagerados, "coisa" nenhuma" vira "coisíssima alguma."

No Nordeste brasileiro podemos identificar em uma única frase, várias situações gramaticais de "coisa": "Ô seu "coisinha", você já "coisou" aquela "coisa" que eu mandei você "coisar?"

O Nordestino também identifica “coisas” como órgãos genitais. Assim descreve o Paraibano José Lins do Rego em seu romance “Riacho Doce” “E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, "as coisas", os seios...”

Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" é também identificação de cigarro de maconha. Em Olinda há o bloco carnavalesco mirim denominado: “Segura a "Coisinha.”

CURIOSIDADE: Em Minas Gerais, todas as "coisas" são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". Quer ver? A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem “a coisa!”

Em São Paulo temos Silvio Santos e o seu o Show de Calouros: “Coisa Nossa.”

Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. "Coisa"-ruim é o capeta. Segundo os homens, "coisa" boa é uma bela, elegante e inteligente mulher como a... Fátima Bernardes.

No cinema e em quadrinhos temos “O Coisa” do Quarteto Fantástico, que é um ser esquisito e todo rachado, formado de pedaços de qualquer "coisa". Seu corpo é semelhante às margens de um rio ou açude ressecados, é ainda parecido com o solo do sertão esturricado no Nordeste Brasileiro.

A MPB é um mundo recheada de "coisas:"

A "coisa", No II Festival da Música Popular Brasileira, no Teatro Record, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: I - Disparada, - de Geraldo Vandré, interpretada por Jair Rodrigues -"Prepare seu coração / Pras "coisas" que eu vou contar"; II - A Banda, de Chico Buarque -"Pra ver a banda passar / Cantando "coisas" de amor".

Para a cantora Maria Bethânia, o diminutivo de "coisa" é uma questão de quantidade, afinal: "são tantas "coisinhas" miúdas."

para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade "Ô "coisinha" tão bonitinha do pai."

Em garota de Ipanema, "coisa" vira gente: "Olha que "coisa" mais linda, mais cheia de graça." "Mas se ela voltar, se ela volta / Que "coisa" linda / Que "coisa" louca." São "coisas" de Jobim e de Vinicius, que sabiam muito bem das "coisas."

Na literatura universal, a "coisa" é "coisa" antiga, e vem de longe, de além-fronteiras, do tempo dos hebreus, lá no começo da história.

Oswald de Andrade escreveu a crônica "O Coisa" em 1943.
O escritor norte-americano Stephen Edwin King escreveu o romance “A Coisa.”
A francesa Simone de Beauvoir, em seu terceiro livro de memórias escreveu "A Força das "Coisas."
Michel Foucault, filósofo francês escreveu "As Palavras e as "Coisas."

Falamos que o indivíduo é cheio de "coisas", quando é chato e cheio de não-me-toques. Mas dizem tambem: Gente fina é outra "coisa."

Se falam do pobre, a chacota sempre aparece e a "coisa" está sempre preta ou feia: O pão cai, e cai com a manteiga para baixo... E na terra.

Para uns o indivíduo pode ser: "Coisa" à toa ou qualquer "coisa". Por isto em represália feroz a esse estado de "coisas", Carlos Drummond de Andrade fez uma severa crítica no poema "Eu, Etiqueta", finalizando com: Meu novo nome é "coisa". Eu sou a "coisa", "coisamente."

Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as "coisas", para ser usadas, por que então nós amamos tanto as "coisas" e usamos tanto as pessoas?

Bote uma "coisa" na sua cabeça dizem; - As melhores "coisas" da vida, são "coisas" que o dinheiro não compra.

Esse papo já tá qualquer "coisa" pirado. Vou parar por aqui, se não, você não conseguirá raciocinar o sentido das "coisas" que falei.

Vamos, pois, colocar cada "coisa" no seu devido lugar. Uma "coisa" de cada vez é claro.

A bem da verdade, e não me xingue por isto, foi Deus quem no princípio implantou esse termo: "COISA", ao estabelecer no primeiro e grande Mandamento: "Amarás ao Senhor teu Deus sobre todas as "COISAS."

Escrito por Vicente Almeida
26/07/2012

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O DIABO EXISTE ?! - Por Vicente Almeida

DIABOS CAPETAS E DEMÔNIOS

Pintura de Gustave Dore

Diabo com certeza não é o chefe do mal deste mundo. Acredite ou não, diabo, demônio, demo, belzebu, gênio do mal, príncipe das trevas, satanás, satã, fute, escabroso, capeta, o maldito, lúcifer, o coisa ruim, o capirôto, o tinhoso, o tentação, o anjo do mal, e outros alcunhos que não lembro, é uma criação mental!

Esse ignominioso ser, um tanto ou quanto confuso, foi aos poucos tomando forma, por que a humanidade precisava de meios para explicar a origem do desvio de sua conduta. Assim sendo, eximindo-se da responsabilidade pessoal atribuíram a procedência do mal, a um ser independente, fora da materialidade.

Nossos antepassados dos primeiros tempos, analfabetos e rústicos, acreditavam em qualquer coisa que alguém mais esperto inventasse e transmitisse a eles, depois repassavam às gerações seguintes como verdades.

A credibilidade, a ignorância e o temor da morte, produziram um ambiente favorável para que pessoas mais esclarecidas criassem a figura mitológica que hoje conhecemos como "o diabo".

Ele povoou a mente de bilhões de crianças em todo o mundo, intimidando-as graças à indução dos pais que, com sua religiosidade apostólica romana, acreditavam sem questionar. Fui uma dessas crianças atormentadas e intimidadas pela visita do demônio se pecasse.

Mas o diabo, uma figura, diga-se de passagem, digna das histórias de terror, que a crendice popular transformou em um ser monstruoso com casco de animal, chifres, rabudo, orelhudo, peludo, asas de morcego, dentes agudos e usando um tridente, e Instalando-o em algum lugar, administrando um fogo eterno e abrasador, onde em grandes tanques de enxofre fervente colocavam as almas dos pecadores, e comodamente por toda a eternidade o diabo não teria outro oficio que não fosse o de atormentar aquelas almas.

Gravuras foram produzidas para ilustrar o demônio e seu inferno particular, aumentando nas pessoas o temor da chama eterna que queimava sem consumir.

Passados milhares de anos, não há provas de que alguém em algum momento tenha visto este ser, a não ser quando suas mentes induzidas pelas imagens demoniacais descritas pelos membros da igreja e se sentindo culpados por algum ato desairoso tinham pesadelos e visões que depois, descreviam como demoníacas.

O mal existe sim, isto é inquestionável, e o sofrimento como conseqüência também é inquestionável, mas esse sofrimento é proporcional ao ato praticado. Toda a literatura do passado e todos os estudos teológicos, jamais conseguiram provar a existência do diabo, nem localizar o seu inferno particular.

Se aceitarmos Deus como: Onisciente, Onipotente, Onipresente, infinitamente justo e misericordioso, não poderemos crer que ele condene ou abandone alguns da sua criação ao sofrimento eterno, por que pecaram digamos, durante cem anos. Ora, cem anos, em relação à eternidade, tem duração menor que o acender e apagar de uma centelha. Então pelas faltas cometidas neste ínfimo tempo, devemos sofrer eternamente? Não, isto é incompatível com a justiça divina!

Sabemos que Deus é o criador de todas as coisas, o alfa e o ômega, o princípio e o fim. Logo se o demônio existisse de verdade, Deus seria o seu criador. Correto? Mas Deus não criou o mal, os teólogos e estudiosos o criaram com a finalidade de exercer seu domínio sobre o povo.

Você poderá dizer: "Mas está na Bíblia".

Claro, mas precisamos lembrar que nem todas as palavras das escrituras podem ser aceitas literalmente. Há muita alegoria, há muito que estudar para compreendermos o seu conteúdo.

A Bíblia já foi traduzida para mais de 2.160 idiomas e dialetos, será que cada tradutor foi fiel?  Não! Por que muitas palavras não têm o mesmo significado em todas as línguas, daí a necessidade de omiti-las ou substituí-las por outras que alteravam completamente o sentido histórico do texto.

palavra anjo ou querubim, por exemplo, significa perfeição, e segundo a religião são eles os mensageiros entre Deus e os homens. Criaturas assim, não pensam o mal sob nenhuma forma, logo não poderiam se rebelar contra Deus e virar maus.

Poderemos dizer que Jesus Cristo, foi um anjo que veio em missão transformadora dos corações terrenos. Mas, naquele tempo, a selvageria ainda predominava e Ele foi constrangido, humilhado e assassinado, nem por isto se rebelou.

Anjos assim possuem um adiantamento moral além do nosso conhecimento, e está com Deus e em Deus, não podendo portando se rebelar, nem se tornar mau. Isto é incompatível com a justiça divina, o ser imperfeito pode se tornar perfeito, mas o ser perfeito jamais poderá se tornar imperfeito, logo o mito satanás e seu reinado é uma criação humana e não divina.

Jesus Cristo ensinou que “A cada um será dado segundo suas obras”. Igualmente poderemos entender que o sofrimento será purgado pelo tempo necessário ao ressarcimento do débito moral contraído por algum ato danoso praticado contra si ou seu semelhante. Não mais!

Nossa pretensão não é criticar ou discutir religião, nem causar escândalos, mas encontrar a verdade sem mitos e medos, nem a imposição de preceitos humanos, dogmáticos e taxados como inquestionáveis.

Deus não muda as regras da criação em nosso benefício, pois são regras eternas e imutáveis. A nós compete procurar compreender essas regras e seguí-las resultando daí nossa permanente paz de espírito.

Jamais consegui acreditar no diabo nem nas penas eternas. Nunca acreditei que Deus fosse capaz de nos abandonar em qualquer situação.

Contudo, no seio das religiões, os mitos tem a sua razão de ser, e foram muito utilizados na antiguidade, a fim de conter impulsos quase indomáveis para o mal.

Escrito por Vicente Almeida
25/07/2012

terça-feira, 24 de julho de 2012

UMA BOA AÇÃO - Por Vicente Almeida

ALGUÉM PRECISA DE VOCÊ!
Alguém já parou para se perguntar quantas boas ações faz por dia? Ou quantas deixa de fazer, mesmo sabendo que nada lhe custaria? Sabe calcular quantas oportunidades perde de praticar no mínimo uma boa ação diariamente?

Afinal quanto custa uma boa ação? Sinceramente, estes são questionamentos que devemos nos fazer frequentemente. Se é uma realidade que queremos sempre o nosso bem, por que então não desejarmos o bem do próximo, contribuindo para que ele também seja feliz?

Imaginemos que preocupados com o nosso cotidiano, nenhum ato bom foi praticado durante todo o dia, e assim ch3gou a noite, mas ao colocar o nosso corpo na horizontal para o repouso esperado, julgamos não haver mais tempo para ganhar o dia com uma boa ação. Lêdo engano, ainda poderemos ganhar o dia, mesmo ali no leito, antes que o sono nos conduza ao inconsciente mundo dos sonhos! Naquela hora ainda há tempo para um ato de bondade. Muitas vezes custa apenas o trabalho de elevar o pensamento amoroso em benefício de alguém necessitado e desejar que aquela pessoa consiga de alguma formar obter os meios para suprir suas necessidades, ou que seja bem suc4dida em algum objet1vo nobre.

O preço efetivo de uma boa ação, muitas vezes custa apenas uma palavra amiga que conforte alguém para quem o dia está cheio de amarguras, de angústias e abandono. Poderá também ser traduzido em um sorriso para alguém que saiu de casa em desespero sabe-se lá Deus por que! O olhar carinhoso e amparador dirigido a algum companheiro de jornada terrena que esteja se sentindo desamparado, sempre suavizará amarguras.

Não é possível imaginar o bem que será transmitido se o sorriso acompanhar "Um bom Dia; Boa Tarde ou Boa Noite! Pronunciados com carinho. Isto amenizará as dores da alma daquele a quem nos dirigimos.

Não será uma boa ação aquela moeda que às vezes deixamos escorrer de nossas mãos até as mãos de um suplicante, agredindo-o mais ou menos assim: - "Estou cansado de dar moedas a vocês por quê não vai trabalhar?"

Às vezes até exageramos ao dizer: - "Perdoe, não tenho troocado" Mesmo sabendo estar conduzindo algumas moedas!

É...

O mendigo não está vendo o seu bolso, mas Deus sabe que estamos mentindo. A quem estamos tentando enganar afinal: A nós, ao mendigo ou a Deus?

A verdadeira boa ação sempre estará acompanhada de uma palavra amiga, ou mesmo de um simples olhar de paz. Isto multiplicará nossos bens e nossos dons aumentando nossa luz interior. “Uns repartem o que é seu e ficam cada vez mais ricos e outros arrebatam o que não é seu e estão sempre na pobreza – Prov. 11-.24” 

É preciso tentar entender a luta desse povo simples, compreender e aceitar suas limitações, ser solidário. O mundo já é cruel demais com eles sejamos a exceção!

Essa gente tenta apenas sobreviver como pode e gostari3 tanto de ter alguém para um dedo de prosa, ao menos uma vez na vida. Eles iriam nos surpreender com sua história. Percamos alguns minutos do nosso precioso tempo com essa gente!

Boa ação é também não estimular conflitos principalmente entre irmãos que se nivelam. O verdadeiro cristão, jamais procura desnortear seu semelhante com palavras que visam promover a discórdia.

Diariamente, ajudemos alguém dirigindo-lhe um sorriso! Um olhar amistoso! Uma palavra confortadora! Mas por favor, não vamos abrir a boca para desdenhar das carências aflitivas do mundo. Aqueles a quem negamos ajuda, também são filhos do altíssimo em difícil provação neste planeta, e precisa de nós.

Não devemos destruir a ponte por onde um dia poderemos precisar passar. Para ser solidário: Não vamos esperar a chegada do natal, nem que aconteça uma catástrofe natural, nem o dia do ancião, nem o dia das mães, nem o dia da criança. Todos os dias, todas as horas e em todos os lugares, Deus nos mostra oportunidades imperdíveis para a solidariedade. Não devíamos virar as costas àquele que implora nossa assistência! 

Escrito Por Vicente Almeida
24/07/2012

segunda-feira, 23 de julho de 2012

EM DEFESA DE DEUS - Por Vicente Almeida

DEUS O DESCONHECIDO DAS RELIGIÕES
escrevemos bastante sobre inferno e demônios, penas eternas e ressurreição, A Bíblia, Deus e Jesus Cristo, e possivelmente, ainda voltaremos muitas vezes a abordar esses temas com novas postagens. São temas considerados polêmicos, representando um desafio a quaisquer tentativas de entendê-los sem que se posicione do lado de fora da cultura da religião.

Somos atraído por este desafio, principalmente por observar que poucos se aventuram nos caminhos que levariam ao verdadeiro conhecimento de questões fundamentais sobre a Divindade e a vida além da vida.

Sabemos que para falar sobre esses temas, é necessário cautela, estudo e observação do comportamento humano na trajetória terrena e sua incessante busca do maravilhoso e fantástico Deus. Por isto elaboramos este trabalho isento de sectarismo e idéias preconcebidas, isto é: Sem nos tornarmos tendenciosos a quaisquer credos de origem religiosa, e sem interpor nossos pontos de vista às convicções doutrinárias de terceiros.

Observamos muita manipulação nas informações, por que é uma tendência até natural emitir parecer de forma a enquadrar o estudo no interesse da sua religião.

Percebemos que as pessoas não estão conectadas ou interessadas em estudo profundo. E assim levam a vida, se deixando iludir por tradições que nos dias atuais perderam sua eficácia doutrinária. Mesmo por que quem segue religião por tradição, não é religioso e está muito distante de Deus.

Além do mais, religiosidade não é só tradicionalmente ir ao templo, assistir um culto, ouvir a  homilia ou uma bela pregação e se dar por satisfeito, ressalvados casos especiais esquecem tudo quando chegam à rua.

Nosso ponto de vista é que religiosidade é bem mais, muito mais que isto...

...Ser religioso é, sobretudo procurar compreender Deus em Espírito e verdade, sem pretender torná-lo como um de nós, limitado, cheio de rancores, vingativo e servil. É não tripudiar sobre o seu nome como se fosse a coisa mais natural. É não julgá-lo nem acusá-lo por nossos deméritos.

Exigimos muito do Criador. No entanto, nada fazemos para merecer sua graça. Há 2.000 anos, quando Jesus nos visitou, tentou desarraigar do homem: a animalidade e o orgulho, a vaidade, e a cobiça, a crueldade e a avareza, e ao mesmo tempo sugeria a pratica da simplicidade e a humildade, a fraternidade sem limites e o Perdão incondicional, pois ele sabia que quando amparamos os outros é a nós que estamos amparando, nos fortalecendo e nos imunizando contra todos os elementos destruidores e degradantes que nos cercam.

Muita gente entendeu que Jesus pregava a pobreza, no sentido de que todos fossem materialmente pobres. Interpretação errada! A riqueza material é uma conquista humana, normalmente resultante de profícuo trabalho e não é condenável, mas é efêmera, e se transfere de mão em mão. Jesus estimulava o trabalho, enquanto abominava a preguiça. A pobreza estimulada em suas pregações era a simplicidade e a humildade de coração. Essas são riquezas intransferíveis e se multiplicam em nosso favor, a medida que distribuímos.

Tudo foi corretamente ensinado por Jesus Cristo. Mas ainda no primeiro milênio, fascinados pelo poder, a ganância e a cobiça e utilizando os mais variados pretextos, iniciaram uma era de dominação sobre o povo, com a imposição da fé através do medo, das guerras chamadas santas - As cruzadas, além da Inquisição. Assim o cristianismo foi perdendo o seu encanto. O que no princípio era uma adesão espontânea, mil anos depois  passou a ser uma obrigação, sob pena de morte. A partir daí houve muito choro e ranger de dentes.

Mas voltando ao Criador! Ressalvados os primeiros séculos da cristandade percebemos que nenhuma religião atual explica Deus da forma como de fato deveria. Ainda hoje, umas apresentam o Criador como um Senhor vingativo e cruel, que condena muitos a sofrimentos eternos no postiço e mitológico inferno, e ainda usam o temor desses mitos para converter o crédulo à sua religião. Outras tornam Deus um serviçal e fazedor de milagres a um simples estalar de dedos. Ele continua um eterno desconhecido.

Seguramente, esses que se dizem religiosos desconhecem a essência Divina.

Escrito por Vicente Almeida
23/07/2012