A VIDA ALÉM DA VIDA
VISÃO CONFORME ALGUMAS CRENÇAS RELIGIOSAS
VISÃO CONFORME ALGUMAS CRENÇAS RELIGIOSAS
É preciso entender com o coração o que Cristo queria dizer ao falar em demônios dominando corpos e mentes. Na verdade Ele estava falando do mal que carregamos em nossos corações e para nossa felicidade precisava ser extirpado.
Fundamentado na lei da eterna misericórdia, não é possível acreditar que uma vida de míseros dias ou uma centena de anos leve a alma a perfeição ou a perdição eterna. A maioria dos seres humanos, por intuição sabe da existência da alma, ou espírito, como queira denominar.
Segundo os cristãos católicos, se o homem morre com um histórico de maldades praticadas, a alma irá padecer no inferno por toda a eternidade... É muito tempo não?
Mas se no leito de morte receber a extrema unção será salvo, isto é; vai direto para o céu e não padecerá no inferno. É muito estranho, um paradoxo. Como fica então, se essa pessoa tiver praticado muito mal contra o próximo durante sua existência. É fácil perceber o quanto é limitada a nossa compreensão, e como nos esforçamos para continuar acreditando em mitos, apenas para não termos o trabalho de raciocinar.
Algumas linhas cristãs evangélicas afirmam a realidade e eternidade do inferno, outras defendem o aniquilacionismo, isto é; as almas que não forem salvas deixarão de existir após a morte. Contudo esta não é a corrente principal da fé evangélica.
Para os Adventistas do sétimo dia, o inferno não existe. O pó da terra que formou o corpo da criatura humana recebe o fôlego da vida. Após a morte do corpo, o fôlego da vida retorna a sua origem que é Deus.
As Testemunhas de Jeová acreditam que não existe inferno como o descrito pelos cristãos. Eles traduzem inferno apenas como a sepultura onde jazem os mortos e quando chegar o dia da ressurreição, todos os seus pecados serão simplesmente perdoados e ressuscitarão.
O Islamismo descreve no alcorão, que a alma após sofrer as consequências do seu pecado no inferno, purifica-se, e poderá ser conduzida ao Paraíso.
A crença judaica acredita que há um lugar denominado inferno e é utilizado para a purificação dos mortos antes de poder ascender ao céu.
O Budismo parece exagerar. Possui dezoito tipos de infernos, oito quentes, oito frios e duas sub-categorias dos anteriores, mas, como no judaísmo, o sofrimento não é eterno.
Para o Espiritismo, o inferno não é um lugar como defendem as religiões. É um estado de consciência da pessoa, que incorre em ações contrárias as estabelecidas pelas leis morais, resultando daí, sofrimentos em forma de desequilíbrios: Espiritual; Emocional; Psicológico; ou Orgânico, de acordo com a gravidade de suas ações, e durará tanto tempo quando for necessário para o reequilíbrio moral, além de as vezes ser necessário várias encarnações da alma, em corpos projetados para cada finalidade regeneradora, aplicando-se a eterna lei de ação e reação. O sofrimento ocorre tanto na vida espiritual como na vida material.
O espiritismo entende que a Misericórdia Divina não atribui penalidade por atos praticados com absoluto desconhecimento das regras da civilização. Desta forma: Um doente mental não será responsabilizado por um crime da mesma forma que o é alguem em sã consciência; Tribos que ainda levam uma vida rudimentar e selvagem, que praticam o canibalismo para saciar necessidade alimentar, não cometem crime, tornam-se semelhantes aos animais que em sua cadeia alimentar, simplesmente devoram-se uns aos outros.
SINCERAMENTE, Qual dos conceitos acima você acha estar mais em sintonia com a Misericórdia Divina?
Escrito por Vicente Almeida
31/07/2012