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O LABORATÓRIO SIDERAL leva até você, somente POSTAGENS de cunho cultural e educativo, que trata do universo; das gentes; das lendas; das religiões e seus mitos, e de forma especial, dos grandes mistérios que envolvem nosso passado. Contém também muitos textos para sua meditação. Tarefa difícil, mas atraente. Neste Blog não há bloqueio para comentários sobre qualquer postagem.

A FOTO ACIMA É A VISÃO QUE TEMOS DO NOSSO INCANSÁVEL PICA PAU, ABUNDANTE AQUI NA MATA DA NOSSA "VILA ENCANTADA".

domingo, 29 de julho de 2012

CURA PARA A DEPRESSÃO - Por Poliana Lima de Almeida

CURA PARA A DEPRESSÃO

Na minha família, todos que comigo convivem sabem da admiração e PAIXÃO que sinto pelas aves.

Com o tempo venho descobrindo que elas são um ótimo remédio contra DEPRESSÃO e AS INQUIETAÇÕES IMPOSTAS aos habitantes de cidades conturbadas como São Paulo, onde fixei residência.

Tudo começou quando eu tinha por volta de uns 09 anos no sítio do meu pai: VICENTE ALMEIDA, lá no Lameiro, em CRATO-CE. Como nunca fui de ficar quieta no meu canto sempre acompanhava os empregados do sítio que colhiam inúmeros cachos de banana para comercialização, sob a coordenação da minha mãe, percebi que a maioria dos cachos que eram colhidos sempre tinha um ninho de rolinha, com bebês ainda de olhinhos fechados. O que me chocou como criança, foi descobrir que os moradores tiravam esse ninho do cacho de banana e pisoteavam os bebês para terem uma morte mais rápida.

Aquele tratamento dado as rolinhas bebês me angustiava. Era uma dor invasiva em local não definido do meu ser. Passei então a acordar bem cedo, tomar meu café e ir ao bananeiral SALVAR AS ROLINHAS antes da chegada dos empregados!!!

Eu as alimentava com farinha dissolvida no leite e um pouco de água na mistura, sugava a mistura em um canudo de refrigerante (até a metade), inseria nos bicos dos bebês que comiam com satisfação – Acho. Perdi a conta de quantas rolinhas salvei, e depois de empenadas e crescidas, as soltava.

Cresci, casei e vim morar na cidade de São Paulo. Há alguns anos vinha sofrendo a pressão desse imenso conglomerado de blocos de concreto, e só agora percebi que DEUS na sua infinita sabedoria, me proporcionava a CURA e eu nem percebia.


vamos nós novamente...

...Tudo começou quando um dia, o Meu filho mais novo, o FILIPE, trouxe para casa uma rolinha bebê (que não entendo porque) foi abandonada pela mãe. Tratei dela até ter condições de voar e ir embora.

Curiosamente, depois desse dia, rolinhas começaram a aparecer no meu terraço.

Com o tempo, os meus vizinhos no condomínio, percebendo o meu cuidado com as aves, e, sabendo das minhas habilidades, traziam para mim inúmeras rolinhas filhotes, que como no CRATO, eu cuido até crescerem e poderem voar livremente.

Então eu coloco na palma da minha mão fora da grade e digo: Voa rolinha, que Deus te acompanhe.

Naquele momento de despedida, Fica um grande vazio dentro de mim, chego a chorar (desculpem-me). Dia seguinte percebo que elas voltaram. e ai é só por o alimento ali mesmo no terraço como você verão na foto.

O resultado disso tudo é que tenho hoje uma varanda repleta delas (mais de 30 em rodízio), e de outras aves maravilhosas, que todos os dias (o dia inteiro), me proporcionam o ar da sua graça! E que graça! O mais curioso, é que a confiança delas em mim é tão grande que chegam a fazer ninhos na minha varanda.

Também crio CALOPSITAS (mini periquitos), com as das duas fotos abaixo, que me encantam com seus leques na cabeça e sua linguagem quase humana, transformando os meus dias em dias bem melhores.





As fotos são do meu terraço, inclusive estas rolinhas que vêm comer aqui no terceiro andar do Edfício. Esta é a minha história. Qual é a sua?

 Escrito e enviado por Poliana Lima de Almeida
28/07/2012

Um comentário:

  1. Linda história, Poliana, e só quem mora na Selva de Pedras compreende esse seu jeito carinhoso de tratar as rolinhas... Quem as tem no interior, na roça, nem se dá conta desse seu gesto. Parabéns!

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