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domingo, 9 de dezembro de 2012

O DÍZIMO É CRISTÃO? - Por Vicente Almeida


O DÍZIMO É NECESSÁRIO?

A fórmula de estimulo à contribuição do dízimo pode variar de acordo com a instituição religiosa e a aplicação desses recursos também varia de acordo com a ideologia doutrinária. Umas usam essa contribuição para a sua manutenção, em trabalhos comunitário, estímulo, ampliação e divulgação dos ensinamentos cristãos na comunidade onde se localiza. Outras apenas enriquecem seus idealizadores e de fato enganam as gentes.

Pessoalmente, estudei o dízimo durante bastante tempo para compreender as razões da sua existência. Fui tesoureiro em uma de nossas Paróquias.

Mesmo que que a Bíblia não o mencionasse, ainda seria necessária essa contribuição - qualquer que fosse o nome atribuído, para a manutenção das atividades dos templos. É uma contribuição voluntária, mas necessária. Nos dias de hoje as igrejas cristãs não sobreviveriam sem o amparo comunitário.

Veja bem: Um País, não sobreviveria sem a contribuição involuntária e obrigatória de cada um dos seus habitantes - LEIA-SE: impostos. Um sindicato, um clube e quaisquer outras entidades de caráter associativo, não existiriam sem os seus associados contribuintes. Desta forma, o dízimo cristão, nada mais é do que uma contribuição como qualquer outra. Por que então tanto bairrismo. Gastamos tanto com o supérfluo, por quê não ajudar a igreja que frequentamos?

O templo católico aplica retamente as contribuições nas suas finalidades e é claro, o pároco é assalariado com parte dos recursos recebidos pela Paróquia. Além da voluntariedade de Dízimos e ofertas, todas as taxas cobradas em uma Paróquia são insuficientes para sua manutenção, como exceção de algumas ricas comunidades.

Cada Paróquia possui diversas Pastorais que também trabalham em benefício da comunidade atraindo pessoas de todas as idades, para  desempenhar tarefas que elevem o sentimento religiosos. Os recursos para esses fins são normalmente angariados pelas próprias Pastorais junto a comunidade onde se encontra. 

Às vezes as contribuições arrecadadas em cada comunidade são tão poucas que a Diocese é quem assalaria o padre. Muitos homens que se dizem cristãos, se recusam a ser dizimista para não dar dinheiro ao padre, mas esta não é a verdadeira razão da sua recusa. Eles não querem é saber nem imaginar a grandiosidade do movimento cristão e suas necessidades e quando colocam sua oferta da cesta de coletas, apesar de sua capacidade financeira ouvimos apenas o tilintar de algumas mirradas moedas.

Claro que existem falhas nos movimentos cristãos como em qualquer outro. Eu particularmente sou um dos questionadores dos dogmas criados ao longo dos milênios, cujos ensinamentos não expressam a realidade que hoje conhecemos, mas isto não me impede de reconhecer e vivenciar os ensinamentos legados por Cristo e de contribuir financeiramente. Acho ótimo quando alguém me ajuda! Por que não deveria ajudar também os outros?

Os templos evangélicos seculares, também direcionam seus recursos na aplicação das suas finalidades, sou testemunha ocular de uma dessas organizações.

Entretanto, os templos evangélicos criados a partir da segunda metade do século XX, deixam claro que sua finalidade é enriquecer seus fundadores que prometem aos frequentadores, negociação direta com Deus exigindo que ele satisfaça seus gritos e imposições. E pasme, arrecadam mais do que grandes empresas e nada recolhem em forma de tributos.

Qualquer pessoa pode fundar uma igreja na denominação que bem entender em qualquer ponto. O curioso é que essas organizações recebem o dízimo dos contribuintes, de forma fixo e mensal sem que eles questionem acreditando nas mentiras e promessas, da mesma forma que acreditam em políticos corruptos em época de campanha e isto não é nem nunca foi uma demonstração de fé. Esses  ditos fiéis ao aderir a esses credos religiosos estão mais interessados em vantagens pessoais e acham que pagando aquele dízimo compram as benesses do Criador.

É O QUE PENSO E VEJO!
Texto: Vicente Almeida
09/12/2012

2 comentários:

  1. Pois é, Vicente, aqui no Bairro da Zona Oeste, onde moro, nascem "igrejas" a cada dia. São muitas denominações...
    Sou dizimista na minha comunidade, sou consciente
    da necessidade desta participação para a manutenção do templo e da evangelização.
    Um abraço.

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  2. Eh...

    Pois é Artemísia:

    Aqui no Crato, Templos Evangélicos são criados com frequência.

    Apenas por curiosidade há dois anos tive a ideia de cadastrar todos eles e somente na zona urbana são 41, sob as mais variadas denominações.

    Curioso é que em todas elas o dízimo é exigido dos incautos frequentadores e eles tiram das goelas para pagar, mas quando se trata de igreja cristão católica, a contribuição do dizimista é realmente uma mixaria.

    Olha essa afirmativa é o resultado de vivencia na tesouraria do dízimo de uma Paróquia e de onde era possível acompanhar o desempenho da Diocese inteira, não é de ouvi dizer.

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