OBRIGADO PELA VISITA

O LABORATÓRIO SIDERAL leva até você, somente POSTAGENS de cunho cultural e educativo, que trata do universo; das gentes; das lendas; das religiões e seus mitos, e de forma especial, dos grandes mistérios que envolvem nosso passado. Contém também muitos textos para sua meditação. Tarefa difícil, mas atraente. Neste Blog não há bloqueio para comentários sobre qualquer postagem.

A FOTO ACIMA É A VISÃO QUE TEMOS DO NOSSO INCANSÁVEL PICA PAU, ABUNDANTE AQUI NA MATA DA NOSSA "VILA ENCANTADA".

terça-feira, 11 de setembro de 2012

FLAGRANTES INESQUECÍVEIS - Por Vicente Almeida


E TINHA CANJICA DEMAIS

muita coisa que não conseguimos esquecer e é gostoso lembrar.

Esta é mais uma recordação das tantas resultantes do nosso convívio familiar com um casal de amigos, ele de Várzea Alegre, ela do Crato.

Na década de 90 do século passado, durante muito tempo, quase todas as noites nos visitávamos. Quando eles não vinham a nossa casa íamos nós a deles só para jogar baralho, aquele tradicional jogo de buraco. Naquele tempo era muito divertido. 

No Jogo, eles eram estradados, eu e minha esposa éramos ainda neófitos, ingênuos. Dado o nosso pouco conhecimento no jogo de buracos, as duplas eram formadas assim: Ele e eu. Ela  e minha esposa.

Às vezes arranjávamos companhia. Normalmente só encerrávamos o jogo quando a briga passava a dominar, pois as duas quando estavam perdendo feio espalhavam as cartas e acabavam com o jogo. Além disto meu companheiro roubava demais no jogo. De início eu nem percebia, depois fui notando que a gente ganhava demais e elas não. As vezes elas descobriam a tramoia e a briga era bem maior. Contudo, no outro dia estava tudo bem e começávamos de novo até nova briga.

Como residimos no sitio precisamente na "Vila Encantada" era natural que tivéssemos alguns produtos oriundos da nossa agricultura.

Certo dia minha esposa preparou um saboroso prato de canjica e disse: hoje à noite, vamos jogar e levarei este prato de canjica para nossos amigos.

Dito e feito. A noitinha, lá estávamos nós em frente a sua casa descendo do carro. Minha esposa toda contente, saiu faceira antes de mim e adentrou a casa com o prato de canjica. Foi direto para a sala de jantar.

Grande foi a surpresa dela ao chegar na sala e dar com a mesa coalhada de pratos de canjica a nossa espera.

Decepcionada, surpresa e até envergonhada, deu meia volta e foi saindo de mansinho em direção ao carro. Ai o meu amigo viu e perguntou: O que é isso comadre? Ela meio encabulada disse: era uma canjiquinha que estava trazendo para vocês mais cheguei atrasada!

Ele olhou e sentiu o cheiro, depois observou o ar de decepção dela e disse: Comadre, nem pense em levar de volta, e começou a comer. Foi Aí que a sua esposa viu e ficou uma arara, por que ele preferiu a canjica feita pela visitante.

Nas vezes seguintes, quando levávamos alguma coisa para eles saborearem, minha esposa dizia: Primeiro eu vou lá dentro ver se a mesa não está cheia disto aqui! 

Escrito por Vicente Almeida
11/09/2012 

4 comentários:

  1. Eh...

    É muito bom aprender a conviver com as pessoas.

    O tempo passou, por motivos circunstanciais e necessários em nossas vidas, nos afastamos, os filhos cresceram, os netos chegaram, mas a amizade continua a mesma e vez por outra nos encontramos.

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  2. Meu amigo:

    Por favor, quando for a Vila Encantada não me esperem com canjica.
    Passei minha infência e adolescência saboreando este prato. Não suportava mais.
    Só a pamonha e o milho assado, cozido.
    Agora, um carteado faz bem. Gosto do buraco, agora, sem roubo!........
    É isso aí d. Valdênia. Espero que não encontre "TRUFFAS" na sua mesa, quando for por aí.kkkkkkkkkk
    Abraços.

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  3. Vicente, como é bom! termos boas recordações; desejo tudo de maravilhoso para você e Valdenia, e para seus compadres também. Abraço carinhoso e fraterno aos dois casais. Fatima Bezerra Cordeiro.

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  4. Eh...

    FIDERALINA:

    Vou esconder a canjica de tu e tu vai sair perdendo. Garanto!

    FÁTIMA:

    Esses meus compadres são o Morais e sua esposa.

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